quinta-feira, 11 de junho de 2009








Shalom!
O Papo de hoje é com um torcedor apaixonado, que sua a camisa para manter seu time arrumado dentro e fora dos gramados!
Com vocês, o tricolor de coração, Dhaniel Cohen!

PIT - Olá Dhaniel bem vindo ao Papo em Comunidade!
DC -
Oi, Patrícia! Agradeço o convite e desde já desejo sucesso no seu futuro programa de TV.

PIT - Para começar conte um pouco sobre você...
DC -
Sou jornalista, 30 anos, atualmente coordenador editorial da revista Dinheiro & Direitos da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), onde trabalho há sete anos. Dou aulas de redação desde 1997, quando aos 18 anos já era monitor do pH, local onde trabalhei até 2002. Também fui jornalista esportivo, assessor de imprensa e redator publicitário. Estudei no Liessin, passei anos por movimentos juvenis e estou sempre em sinagogas do Rio ou de São Paulo, especialmente Shel, Sidon, Lubavitch (ou Chabad) e Byniam Olam. Estive em um Kibutz e uma Yeshivá em Israel, dois locais completamente diferentes, mas que aprendi muito em cada um. O fato de frequentar eventos e ambientes judaicos me proporcionou conhecer a fonoaudióloga Tatiana Monyque Kaplan, o amor de minha vida, em uma festa de Sucot no Hillel. Nossa união foi oficializada em outubro do ano passado e ela ganhou o Cohen como um novo sobrenome.

PIT – Mas você é conhecido por causa do Fluminense....
DC –
Pois é, o grande público me conhece mais por causa de minha ligação com o Fluminense. Em 1999, quando o time estava na terceira divisão, eu e meu amigo Pedro Beitler fizemos um site especial para o campeonato, que na época teve grande repercussão. De 2000 a 2002, passei a cobrir o Flu por grandes sites e rádios. Depois, já na Pro Teste, me ausentei da carreira de jornalista esportivo por um tempo, mas um pouco depois comecei a colaborar com sites ligados ao clube como Sempre Flu e Canal Fluminense. Desde 2007, quando fui assessor de imprensa de Peter Siemsen, candidato à presidência do Flu, minha relação com o clube se intensificou mais. Em dezembro, após a dolorosa derrota nas eleições presidenciais, entrei na Flusócio, criamos um blog (www.flusocio.com/blog) e passei a ser seu editor-chefe. O retorno que obtivemos tem sido positivo, com milhares de acessos únicos diários e diversas pessoas entendendo as mensagens que queremos passar.

PIT - De onde vem esta paixão pelo Fluminense?
DC -
Meu avô paterno, desde que chegou ao Brasil fugindo da guerra, em meados dos anos 30, adotou o Fluminense como seu clube de coração. Ele pegou uma geração vitoriosa do clube, com vários craques como Preguinho, Romeu, Tim e Hércules. A herança tricolor foi passada para o meu pai, que presenciou jogadores como Castilho, Pinheiro e Telê em sua infância e depois, um pouco mais tarde, viu a Máquina Tricolor quando era covardia jogar contra Rivellino, Paulo César e cia. Naturalmente, o gene passou para mim, que tive o privilégio de começar a torcer para o Fluminense com um timaço na década de 80 que tinha Romerito, Washington, Assis, entre outros craques ou grandes jogadores. Só que no meu caso vai muito além de “paixão”. É AMOR mesmo!


PIT – Você tem alguma história curiosa para contar?
DC -
Sobre histórias curiosas dos bastidores, poderia citar várias, mas selecionei uma especial. Em meados de 2007, pouco antes de virar assessor do Peter, quando era um dos debatedores do programa esportivo do amigo Victor Grinbaum, tentava frequentar os treinos do Flu pelo menos uma vez por semana, já que falava sobre o clube na rádio. O time estava sendo prejudicado por arbitragens no campeonato e um dos membros da Flusócio, o João Boltshauser, tinha elaborado um dossiê analisando os desempenhos dos árbitros em cada jogo do Fluminense. Após editarmos o material, vimos que o Flu tinha perdido vários pontos no campeonato por causa de erros. Era véspera de um jogo importante e levei o material para o Renato Gaúcho. O Renato leu e ficou impressionado. Disse para ele: “Renato, só você dá a cara para bater pelo Fluminense hoje em dia. Se você não gritar, ninguém vai fazer nada!” Resultado: um dia depois, o Flu foi mais uma vez prejudicado! No vestiário, após a derrota, Renato falou: “Estamos sendo roubados!” Ele foi punido pelo tribunal por causa da declaração, mas ao menos naquele ano, o Flu não foi mais prejudicado.

PIT - Você tem como tarefa cuidar do blog Flusócio. No que consiste o blog?
DC -
A tarefa de cuidar do blog não é só minha. Não daria conta sozinho. Tenho pouco tempo livre. Seria muito difícil manter um blog com um conteúdo de tanta qualidade e atualizá-lo sempre, principalmente nos fins de semana quando respeito o descanso do Shabat. Eu e outros membros da Flusócio criamos uma equipe com 15 pessoas, incluindo tricolores de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Belém. Em um ano e pouco, alguns saíram, outros entraram, o que é natural, mas o nível não caiu. Temos jornalistas, advogados, analistas de sistemas... São diversas cabeças, mas todos unidos em prol de um sonho: construir um novo Fluminense! Cada um colabora como pode e todos, além de bem informados, têm o dom da escrita. O blog fez sua imagem por divulgar conteúdos exclusivos sobre história, estatísticas e notícias dos bastidores do Fluminense. Antes de aderir ao blog, eu passava boa parte do material para pessoas de confiança da imprensa. Ou seja: de cara, passamos a pautar muitos jornalistas, destacadamente os repórteres de grandes meios de comunicação que cobrem o clube e me ligam toda semana. Em pouco tempo, com a também preciosa divulgação em páginas de orkut, nossa audiência explodiu. Hoje, não é exagero dizer que o blog tornou-se o veículo mais influente do Fluminense, dentro e fora do clube. Além de atrair novos sócios, ideal que estamos sendo bem sucedidos, já que triplicamos o número de pessoas dentro da Flusócio, procuramos defender a instituição, já que a diretoria do clube raramente o faz.

PIT - Como surgiu a idéia deste blog?
DC -
O projeto surgiu em uma reunião fechada da Flusócio, uma das primeiras que participei. Estávamos analisando os acertos e erros da campanha do Peter em 2007 quando houve a ideia de criarmos um blog do grupo. Pediram para eu ser um dos responsáveis e comecei a montar uma equipe, como se estivesse criando uma redação. O intuito era centrarmos os temas em política, mas sugeri fazermos posts de futebol, pois o assunto desperta mais atenção e uma das premissas da Flusócio sempre foi trazer o torcedor de arquibancada para dentro do clube. Desde então passei a sugerir cerca de dez pautas semanalmente. Algumas eu escrevo, outras só edito, mas também há textos que entram no ar e nem leio, já que tudo passa antes por uma discussão interna e a maioria da equipe (ou conselho editorial) precisa aprovar. Até hoje, dos mais de 900 posts publicados, escrevi ou editei cerca de um terço. A tarefa mais chata é moderar centenas de comentários diariamente. Como não dou conta de ler um a um, raramente faço isso.

PIT - Como o blog chega até torcedor? Aqueles que chegam até o blog procuram que tipo de informação?
DC -
Temos várias maneiras de divulgá-lo. Há um grande apoio de jornalistas, que sempre faço questão de frisar. Muitos pegam o nosso conteúdo e dão os créditos ao blog. Logo, credibilidade, um patrimônio fundamental, nós temos! O boca a boca também ocorre por outros meios. Com o patrocínio da Bibi Sucos, fizemos centenas de camisas do blog. Também editamos uma revista chamada “O Tricolor” praticamente apenas com material do blog, cuja tiragem inicial de cada uma é sempre de 10 mil exemplares, e distribuímos nos jogos do time no Maracanã. As edições fizeram muito sucesso na Libertadores de 2008. Outra iniciativa foi a confecção de flyers com textos sobre cidadania tricolor que distribuímos aos sócios e torcedores. Também fizemos uma faixa do blog, que está em quase todos os jogos do Flu nas cadeiras azuis. Houve ainda uma parceria com a Google para colocar o blog como referência para quem pesquisa assuntos ligados ao Fluminense. Na maioria dos posts discutimos questões atuais do time de futebol e da administração do clube. Como é raro ter um material tão vasto e profundo sobre o Fluminense, muitos tricolores se identificam e participam de cada post. Mesmo com alguns textos ficando pouquíssimo tempo como primeiro no ar, já que o dinamismo da Internet nos obriga a ter um feeling bom para atualizar sempre que preciso, temos dezenas de comentários por post. Um deles, o primeiro após a escandalosa venda de ingressos para a final da Libertadores, chegou a ter quase 400 comentários, isso porque a grande maioria das pessoas apenas lê. Em resumo, o perfil do nosso público é o torcedor do Fluminense que está indignado com a maneira como o clube vem sendo administrado nos últimos tempos e está enxergando uma esperança de dias melhores.


PIT - Você acredita que o blog é uma forma de unir e incentivar mais os torcedores?
DC -
Certamente. Antes de tudo, como diz o lema da Flusócio, o Fluminense somos todos nós. Sempre que tem uma campanha do Movimento Popular Legião Tricolor, do qual admiramos muito, os membros da equipe do blog fazem questão de divulgar. Citando a Flusócio propriamente dita, para nos aproximar ainda mais dos tricolores, fazemos reuniões mensais abertas ao público. Nelas abordamos temas importantes para o futuro do Fluminense. Parte da divulgação ocorre por meio da newsletter do blog, já que temos milhares de e-mails cadastrados. As reuniões ocorriam no Flex Center, mas o local ficou pequeno para a quantidade de pessoas. Passamos a fazer no Edifício Argentina, em uma sala que cabem 150 pessoas confortavelmente sentadas. Em maio realizamos uma reunião em São Paulo e temos a intenção de expandir os encontros para outras cidades. Outra iniciativa legal que organizamos é um churrasco mensal dentro do Fluminense para comemorar os aniversariantes do mês. Muitos integrantes da Flusócio também jogam peladas e assistem as partidas do time fora do Rio no clube. Seja dentro ou fora do Fluminense, os resultados de todos os nossos encontros têm sido fantásticos. Além de aumentarmos o número de sócios do clube, temos conhecido e ouvido cada vez mais tricolores, inclusive membros influentes de outros grupos políticos. Hoje, diferente da realidade de pelo menos as duas últimas eleições, acredito que os torcedores do Flu estão voltando a ser maioria dentro do clube, mais um motivo para comemorarmos e seguirmos em frente, mostrando que nossa campanha pela “cidadania tricolor” está mobilizando centenas de torcedores.

PIT - Deixando um pouco o Flu de lado, como é trabalhar na PRO TESTE (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)?
DC -
A Pro Teste (http://www.proteste.org.br/) é o local que mais me orgulho de ter trabalhado até hoje. Visto de verdade a camisa da associação, pois sei o quanto nosso trabalho é importante para mudar a vida de todos os brasileiros, influenciando muitas empresas a produzir melhores produtos ou oferecer melhores serviços. Entrei na Pro Teste em 2002. Fui um dos primeiros funcionários. Na época era recém-formado. Fui redator junior, pleno, sênior e depois assumi a responsabilidade de escrever ou editar quase todos os artigos da segunda revista que lançamos, a Dinheiro & Direitos, cuja especialidade são temas econômicos e jurídicos, duas áreas que também tenho formação. A Associação faz testes comparativos com diversos serviços e produtos do mercado, divulgando os melhores ou os mais indicados para comprar. Também revelamos quando produtos e serviços são perigosos para a saúde ou segurança dos consumidores. Por isso, em pouco tempo, já temos tanta credibilidade. Hoje temos mais de 200 mil associados, sendo a maior entidade de defesa do consumidor da América Latina. A revista não vende em bancas. Ela é enviada por correio para a casa das pessoas em todo o país. Além de oferecermos um conteúdo diferenciado, nossos associados têm direito a intermediações quando sofrem problemas ligadas à defesa do consumidor e uma série de vantagens negociadas em serviços como crédito pessoal e seguro residencial.


PIT - Como é dividido o seu tempo no dia a dia para dar conta do blog e do seu trabalho na PRO TESTE ? Como você atualiza as informações?
DC -
Tenho uma carga horária de seis horas diárias na Pro Teste e quando é preciso fazer hora extra, especialmente próximo ao fechamento da revista, tiro alguns dias de folga depois. O fato me permite ter um pouco mais de tempo para pensar no blog. Outra vantagem do meu dia-a-dia é ter um horário flexível porque não tenho mais a obrigação de trabalhar em horário comercial. Em alguns dias, começo a trabalhar cedo. Isto ocorre na segunda, quando deixo minha esposa em uma creche onde ela atende crianças, ou sexta, quando saio cedo para ir à Sinagoga. Em outros dias chego mais tarde, às vezes após o almoço, principalmente nas terças e quintas, mas saio à noite. Enfim, o fato de ter um horário diferente me permite poder atualizar tranquilamente o blog de manhã nas terças ou quintas ou à tarde/noite nas segundas e quartas. Muitas vezes também deixo alguns posts mais frios pré-agendados, até porque tentamos acumular uma boa reserva para usar em momentos oportunos, quando não tem tanta notícia importante ou factual. De todo modo, quando fica difícil tocar o blog, outras pessoas da Flusócio, como Danilo Félix, Caio Trindade, Pedro Abad, Carlos Muniz, entre outros, fazem o trabalho de editor com bastante brilhantismo. O fato ocorreu em vários momentos em que estava atolado pessoalmente ou profissionalmente. Um deles foi na época que casei, quando fiquei quase um mês ausente do blog.

PIT - A idéia de se ter vários canais na internet hoje é de extrema importância. Além do blog, a Flusócio tem comunidade no Orkut, twitter e you tube. Você pode citar algum fato interessante que exemplifique este contato virtual com o torcedor?
DC -
Só um blog, uma revista, um jornal ou um site não basta hoje em dia. Precisamos o máximo possível de ferramentas multimídia, ou seja, é estratégico investir sempre nos mais variados canais de comunicação. Por isso, os membros da Flusócio, especialmente os profissionais das áreas de jornalismo, marketing, cinema e publicidade, se preocupam em criar novas maneiras de interagir com o público. Para um grupo político (sobre)viver, o seu público-alvo deve ser alcançado por todos os meios possíveis e é justamente o que procuramos ao estar também no orkut, twitter, youtube... Não temos medo de mostrar a nossa cara, pois a transparência é uma de nossas premissas. Sobre contatos virtuais com torcedores, poderia citar vários exemplos bacanas, já que temos um alcance mundial, inclusive de tricolores residentes em Israel que eu conheço. É difícil escolher um, mas vou contar o nascimento de uma amizade que surgiu por meio do blog. Recebemos diversos e-mails elogiando o trabalho do blog. Só que como ninguém da Flusócio tem a vaidade de querer assinar os posts do blog, já que a opinião sintetiza o todo, que é o grupo, não apenas um ou outro indivíduo, há sempre curiosos que querem saber quem está por trás do blog. Um deles foi o Hélio Sussekind, um grande empresário e tricolor apaixonado que às vezes escreve informes publicitários sobre o time do Fluminense no jornal O Globo. Passei a trocar muitos e-mails com ele. De e-mail passou para telefonemas. De ligações para encontros ao vivo. E nasceu uma bela amizade! Após eu insistir, ele virou sócio do clube. Hoje, assistimos juntos quase todos os jogos do Flu no Maracanã em seu camarote.

PIT - Para você, o que falta para o Fluminense voltar a ter bons momentos e ganhar um campeonato?
DC -
O Fluminense tem uma história gloriosa, uma tradição magnífica, mas parou no tempo. No início do século passado criou o futebol no Rio de Janeiro. Há 90 anos construiu o maior estádio do país, sendo sede dos primeiros jogos e títulos da seleção brasileira. O clube era palco de grandes peças de teatro em seu fabuloso salão nobre, era vitorioso em todos os esportes, não apenas o futebol, e por ser um exemplo, um modelo de organização, ganhou a Taça Olímpica em 1949. Para se ter ideia, há cerca de 40 anos, o Fluminense Football Club virou case para estudo de dirigentes do São Paulo Futebol Clube, que vieram ao Rio para aprender como se faz um clube vencedor de futebol. Só que o tricolor de lá aprendeu e ocupou o espaço que até o início da década de 80 sempre foi do Fluminense, o de maior clube do país, apesar de um forte apelo de parte influente da mídia para clubes de massa como Flamengo e Corinthians.
Atualmente, após sucessivas más administrações, principalmente dos anos 90 para cá, o clube passou a ter uma dívida reconhecida superior a R$ 300 milhões. Se a imensa dívida fosse por causa de investimentos fundamentais em patrimônio, como um novo estádio, um museu ou um centro de treinamento, até seria uma razoável justificativa, mas boa parte do montante surgiu devido a pendências fiscais ou trabalhistas. Há jogador, por exemplo, que atuou poucos jogos, foi mal, teve seu contrato rescindido unilateralmente, sem acordo, e hoje o clube deve milhões de reais a ele. É muito amadorismo, muita irresponsabilidade. O que o Fluminense precisa para voltar a ter momentos gloriosos é mudar totalmente o modelo de gestão para entrar na era moderna do futebol. Para isso, é preciso ter um presidente com condições de atuar de forma executiva e empreendedora. É fundamental colocar profissionais capacitados em todos os setores, não somente amigos ou parentes de dirigentes sem expertise para ocupar os cargos. Enfim, para voltar a ser vencedor, o clube precisa de pessoas competentes e comprometidas com resultados.


PIT - Dhaniel, obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
DC -
Obrigado mais uma vez pela oportunidade, Patrícia. Como última mensagem, conforme diz a Torá, cada ato que fazemos influencia todo o mundo, não apenas a nós mesmos. Por mais piegas que pareça, sempre devemos levantar as mangas e começar a construir uma sociedade melhor, um clube melhor, tudo o que estiver ao nosso alcance. A Pro Teste e a Flusócio são exemplos de trabalhos com este fim. Para finalizar, se algum leitor quiser entrar em contato comigo, o meu e-mail é dhanielcohen@gmail.com.


*Colaboração: Carol Herling e Alexandre Aquino

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2 comentários:

Anônimo disse...

Pat voce vai fazer um programa de tv?
PARABENS!
Espero que seja tao interessante e inteligente quanto as suas entrevistas.
Anonima

Unknown disse...

Parabens Patricia!!!
Pela entrevista com Dhaniel Cohen,assim podemos saber um pouco mais sobre um grande editor e tricolor de coração do grupo flusocio...
Muinto sucesso pra voce na vida e na sua carreira!!!!