quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009



Shalom!
Um ambiente bem decorado é tudo, né?
Ver revistas com ambientes diferentes dá sempre água na boca. Concordam?
Vamos então conversar com quem entende, e muito, do assunto.
Jairo de Sender... Pode entrar, a casa é sua!


PIT - Olá Jairo! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
JDS
- Olá Patricia!

PIT - Como começou seu interesse pela arquitetura?
JDS -
Meu interesse pela arquitetura começou desde menino quando resolvi 'decorar' o quarto de meus irmãos e o meu, com apenas 12 anos, palpitando para o decorador contratado pelos meus pais. Ao ir para Israel em 75, pelo tapuz, e chegando em Roma pela primeira vez aos 17 anos, decidi que a paixão pela arquitetura era marcante! De volta ao Rio de Janeiro transferi minha matricula para o Bahiense - pré-vestibular, pois até então achava que seria um cirurgião plástico. Como podes ver sempre ligado à estética.


PIT - Qual o projeto que te deu mais prazer e orgulho em fazer?
JDS
- Sinceramente, a sinagoga Beit Lubavitch da Barra e o colégio Eliezer Max em Laranjeiras pelo carinho e respeito recebido destes.


PIT - Você participa de eventos importantes como Casa Cor, Ilha de Caras... Você mesmo define o que vai ser feito nestes locais ou te passam uma idéia?
JDS
- Cada arquiteto decide o que fazer baseados nas propostas de cada evento, mas a liberdade de expressão na criação é totalmente pessoal e individual vale a fantasia de cada um.


PIT - Como se dão as tendências? Vêm de fora ou são criadas por aqui mesmo?
JDS -
Vêm de fora, mais precisamente da feira de Milão que acontece anualmente em abril e onde me reciclo a cada ano,e que mandam as tendências para o mundo inteiro alem das feiras de cerâmicas que acontecem em bologna, na Itália portanto, aqui no Brasil, fazemos as avaliações do que se encaixa em nosso perfil consumidor.


PIT - Na sua concepção menos é mais?
JDS
- Não posso generalizar, nem sempre... Como gosto de uma grande mistura de tudo, às vezes o menos é pouco. Mas cada caso deve ser isolado e avaliado por si só.


PIT - Qual a marca registrada de Jairo de Sender?
JDS
- Irreverência sempre, mais beleza, praticidade e funcionalidade caminhando juntas ! Sempre!!!!!!

PIT - O que você ainda sonha em fazer?
JDS -
Um grande hotel boutique com minha griffe!

PIT - Jairo, muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
JDS -
Meu recado é: o tempo disse ao tempo para dar tempo ao tempo porque tudo tem seu tempo!
E mais: felizes são aqueles que sonham sonhos e estão dispostos a pagar o preço para torná-los realidade!
Beijo no seu coração Patricia e obrigado pelo carinho e atenção comigo.







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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009





Shalom!
O que seria da vida sem música?
Para vocês um Papo musical!
No palco.. Katia Bronstein!


PIT - Olá Katia, bem vinda ao Papo em Comunidade!
KB
- Olá Patricia!

PIT - Atriz, cantora, compositora, bailarina. Como você gosta de se definir?
KB -
Cantora, compositora e atriz. Tive uma formação de dança, mas usei essa habilidade para trabalhos em teatro musical.

PIT - Quando e como você começou a pensar em ser cantora? Teve alguma influência?
KB -
Minha mãe participava de festas e saraus musicais em torno na bossa nova, desde seu nascimento. Ela chegou a participar do coral de um dos discos de Egberto Gismonti nos anos 70. Música sempre esteve presente na minha casa e desde pequena eu comecei a frequentar aulas de musicalidade. Eu também estudei dança e teatro, e nos anos 80 fiz parte de um grupo de artistas de van-guarda no Rio de Janeiro. Esse grupo, liderado por Perfeito Fortuna (Asdrubal Trouxe o Trombone), criou o Circo Voador, que inicialmente foi montado no Arpoador. Depois de participar de diversos projetos em cinema, teatro e música decidi focar meu trabalho no canto. Nos anos 90,quando comecei a procurar novos parceiros para aprofundar meu conceito musical, tive a sorte de encontrar o saudoso produtor musical Suba, que trabalhou comigo no meu primeiro CD "Katia B". Nossas futuras parcerias tiveram uma ótima repercussão internacional. Hoje eu já tenho 3 discos gravados. Influências muitas, Beatles, Bebel Gilberto, Secos e Molhados, Milton Nascimento, Bjork...

PIT - Seus discos têm uma atmosfera pop/MPB sem soar igual a outras cantoras. Como você conseguiu encontrar este diferencial?
KB
- Acho que eu sempre me senti diferente, e sempre achei que fazia um trabalho diferente dos outros músicos, muito pessoal. Então, deixando aflorar o que eu sou, o trabalho ficou com uma cara muito minha. Não foi nada muito planejado.

PIT - Dentre as suas composições qual a sua preferida? Você tem algum método para compor?
KB -
Eu gosto muito de compor em cima de alguma harmonia. Ficar procurando a letra e a melodia. Mas não tenho nenhuma regra. Já comecei da melodia, da letra, cada música vem de uma forma. Gosto bastante de "Segredo" (Suba/Katia B) e de "Are You Sleeping” (Suba/Bid/Katia B).

PIT - O time de músicos que acompanha Espacial, seu recente trabalho, é uma verdadeira seleção: vai desde Marcos Suzano a Dé Palmeira, passando por Daniel Jobim, Donatinho, Sacha Amback, Jaques Morelenbaum, além de João Barone, Plínio Profeta e Jr. Tolstoi, entre outros. Como foi reunir esse super time para entrar em campo?
KB -
São amigos, parceiros e colaboradores que venho colecionando desde pequena. O Jaques Morelembaum foi o regente de um coral da escola que cantei aos 7 anos, o Daniel foi trazido pelo Chico Neves, que também produziu Espacial. Esses caras são o maior tesouro do meu trabalho.

PIT - O que você tem ouvido ultimamente?
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Satolepsambatown, disco em dupla do Marcos Suzano e Vitor Ramil, uma beleza.

PIT - Você tem um show em homenagem a Madonna. Como surgiu esta idéia?
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Surgiu de uma vontade de brincar mais com o meu lado atriz, sem fazer musical. Como eu sou muito fã das músicas da Madonna, aproveitei pra curtir a possibilidade de cantar as músicas dela misturadas com as minhas num show sem compromisso de ser o show do disco. Foi muito prazeroso e me fez descobrir muitas possibilidades novas.

PIT - O que você gostaria ainda de realizar?
KB -
Novas parcerias e encontros musicais.

PIT - Algum novo projeto que possa nos adiantar?
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Alguns shows previstos para a Europa este ano.

PIT - Katia, muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
KB -
Escutem mais do meu som! http://www.katiab.com.br/
beijos!! KB

Assista aqui o clipe da música "Segredo"


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009





Shalom!
Dizem que rir é o melhor remédio, certo?
Então, que tal um papo com alguém bem humorado?
Com vocês... Gilberto Marmorosch!


PIT - Olá Gilberto! Muito bom poder conversar com você!
GM -
Querida Patrícia, um prazer muito grande poder bater este papo com você pedindo mais uma vez mil desculpas pelo atraso em função de problemas alheios a minha vontade, mas como diz o ditado: antes tarde do que nunca.

PIT - Quando você decidiu ser ator? Conte como tudo começou...
GM -
Bom, desde pequenininho eu acho que tinha uma queda pela arte. Fazia tanta arte que no 3º ano primário fui convidado pelo diretor do Colégio Sholem Aleichem a me retirar do Colégio, claro que injustamente, mas me lembro que participei de um jogral no Teatro República onde hoje se situa a Tv Cultura do Rio de Janeiro. O tempo foi passando e criei coragem e fui participar de peças de teatro que o Clube Israelita Brasileiro (CIB) montava para participar de Festivais de Teatro Amador. Participei também do grupo TEJO (teatro da PUC) quando estudava Engenharia por lá. Até que um dia vi um anuncio para participar do grande musical ¨Um Violinista no Telhado¨ cujos testes iam se realizar no Teatro Copacabana. Resumindo, depois de 3 dias de testes fui contratado como profissional para trabalhar na peça. Estreei então como ator profissional em 1971 no Teatro João Caetano e estou até hoje mostrando o meu trabalho como ator, no teatro, cinema e televisão.

PIT - Você tem vários trabalhos em TV e pode ser visto em comerciais. O que te deixa mais realizado como ator?
GM -
De fato, nesses trinta e poucos anos de vida artística fiz várias novelas na televisão, casos especiais, minisséries, programas humorísticos bem como ultimamente dois comerciais que fizeram grande sucesso e me tornaram um pouco conhecido pelo público em geral pois a TV penetra na casa de todo mundo. São justamente esses trabalhos ao longo desses anos todos que me realizam como ator. Precisamos ter sempre espaços para mostrar nossos trabalhos. Pode parecer fácil para muitos, mas na realidade a batalha é muito grande e ainda temos que ficar sempre procurando mais frentes para continuarmos.

PIT - Falando em comerciais... Como foi contracenar com a Juliana Paes? O biquíni realmente não combinava com a sandália? No outro anuncio, você ficou mesmo sem roupa?
GM -
Patrícia querida fui muito tempo e sou até hoje muito invejado por ter contracenado com a Juliana Paes no comercial das sandálias havaianas. Diariamente me param na rua e em todos os lugares que me reconhecem, perguntam como ela é, se ela realmente é bonita e principalmente se a parte de baixo do biquíni combina com as sandálias. Eu gosto muito desse diálogo com o público e digo a todos que ela realmente é muito bonita, principalmente muito simpática e merecedora de toda nossa admiração e digo também que dei a oportunidade a todos de verificarem que a parte de baixo do biquíni realmente combinava com as sandálias depois que ela tirou a canga. Foi muito bom poder em 30 segundos mostrar um comercial com muito humor que é o que eu realmente gosto de fazer. Quanto ao comercial da Losango também foi muito prazeroso de fazer, pois fiquei contratado com exclusividade, inclusive não podendo participar de nenhum programa , novelas, etc na TV e que durante um ano e três meses divulgamos a financeira criando quadros engraçados da família chamada Veloso.
Num desses quadros, eu perco uma aposta com meu genro e volto da padaria teoricamente pelado. Claro que tinha uma minúscula sunga que dava a nítida impressão que estava pelado. Mesmo assim, fui convidado para ser capa da revista PLAYBOI e também do GLOBO RURAL (risos).

PIT - Durante estes anos você passou por alguma situação embaraçosa ou engraçada que possa contar?
GM -
Claro que nesses trinta e poucos anos de vida artística passei por várias situações embaraçosas e muito engraçadas principalmente no teatro onde você tem o contato direto com o público e as improvisações erros e esquecimento de texto nos deixam em situações muito difíceis, mas é justamente nessa hora que podemos mostrar nosso talento nos livrando dessas situações. Foram várias situações engraçadas, mas que se contasse por aqui não haveria espaço suficiente. Não faltará oportunidade, numa palestra ou bate papo que volta e meia sou convidado para participar, de contar esses momentos hilários.

PIT - Você é uma pessoa bem humorada. O que te tira o bom humor?
GM -
Eu gosto muito do humor. Vivo sempre relacionando um assunto com alguma piada. Adoro ouvir e contar piadas perco um amigo, mas não perco a piada. É o meu jeito de ser e depois de uma certa idade não se pode mais modificar ninguém. Estou quase chegando aos cinqüenta e quinze anos (sim, porque sessenta nunca farei) e estou louco para tirar a minha carteira de idoso para fazer um Tour gratuito pelos bairros da cidade de Metrô e também poder andar de ônibus de graça. Vou entrar num ponto e soltar no próximo, só pra gastar o dinheiro do governo do Estado, afinal paguei durante esses anos todos os meus impostos, agora quero usufruir. Mas voltando a pergunta, o que me tira o bom humor é a incompreensão de algumas pessoas, justamente por não entenderem que somos também humanos, que passamos por grandes problemas e dificuldades e que nem sempre estamos dispostos a fazer graça.

PIT - O que você tem de novidade que possa nos adiantar?
GM -
Estamos no começo do ano, vamos começar a ensaiar uma comédia para o teatro. Temos muitos planos para realizar com o TIC (Teatro Israelita de Comédia) e contamos com a ajuda de toda a comunidade para mantermos o TIC no lugar que ele sempre deve estar e com recursos para divulgar a nossa cultura para dentro e para fora da nossa comunidade.

PIT - Qual o desejo de Gilberto Marmorosch? O que ainda falta fazer?
GM -
Sinceramente, desejo que haja muita compreensão, saúde e muita paz entre os povos do mundo inteiro que eu possa ser lembrado para muitos trabalhos no teatro, no cinema na televisão inclusive no rádio (que também gosto muito de fazer) para que eu possa pagar minhas obrigações mensais e continuar com muita saúde e poder transmitir muita alegria em tempos de muita turbulência que ora enfrentamos.

PIT - Muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
GM -
Muito obrigado a você Patricia Ingo Tendrich pelo espaço e oportunidade de conversar com todos vocês e deixar o meu recado: Lute sempre pelo seu espaço. Procure sempre fazer o que gosta. Nunca desista, pois mais cedo ou mais tarde o seu dia chegará e você será muito feliz. Mil beijos a todos!

Assista Gilberto Marmorosch no comercial das Havaianas





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