quinta-feira, 25 de junho de 2009










Shalom!
Você já pensou no que fazer para melhorar o planeta?
Não? Então a hora é agora!!
Daniel Farjoun mostre-nos como!!

PIT - Olá Daniel bem vindo ao Papo em Comunidade!
DF -
Olá Patricia! Fico muito feliz por estar aqui! Muitíssimo obrigado pelo convite!


PIT - Quando começou seu interesse pela fotografia?
DF -
O meu pai (Samuel Farjoun) gostava bastante de fotografia e tinha alguns equipamentos interessantes, mas eu não dava muita bola, pelo menos conscientemente. Apenas percebia que ele tinha (tem) um olhar diferente para as coisas simples do mundo, mas só comecei a exercitar isso mais adiante, quando realmente “botei a mão na massa”. Na faculdade de desenho industrial, na aula de fotografia, precisei usar o equipamento dele (analógico). Foi meu primeiro contato real com a fotografia "menos amadora", digamos assim. Como era caro praticar a fotografia no mundo analógico, quando chegaram as câmeras digitais meus olhos brilharam. Era a chance de poder praticar sem gastar muito a cada clique (não só com filmes, mas com a impressão também).De lá pra cá, fui me especializando em várias áreas diferentes da fotografia dita "convencional", como a área de shows por exemplo. Era uma forma de estar perto também de outra grande paixão, a música (Já fiz trilha sonora para várias Leakot do Brasil e exterior, mas isso é outro papo). Hoje, trabalho com técnicas "não-tradicionais" da fotografia, como a foto 360°, fotografia 3D, Gigafoto e os Little Planets. Quem quiser conferir é só entrar no site http://www.xyz360.com.br/.


PIT - Falando em Little Planets... Como surgiu esta ideia?
DF -
Quando idealizei a XYZ 360º, inconscientemente, preparava toda a divulgação fazendo referencias ao planeta, ao mundo. Criamos um slogan “Uma nova maneira de enxergar o mundo" e, no site, havia um banner que dizia "A terra é redonda, suas fotos ainda são quadradas? Diante destes fatos e das ferramentas que dispunha, percebi que eu podia criar um verdadeiro símbolo para o slogan e ainda fazer a minha parte neste mundo frenético em que vivemos. Surgiu então o projeto Little Planets com o intuito de fazer as pessoas enxergarem o mundo de uma outra maneira, apresentando paisagens do cotidiano no formato de pequenos planetas, único aqui no Brasil. A ideia é fazer com que as pessoas comecem a cuidar do meio ambiente enxergando sua casa, sua rua, seu bairro como seus pequenos planetas. Sozinhos, não podemos resolver de vez os problemas do planeta, mas juntos, podemos sim cuidar do planeta e principalmente do próximo. Foi daí surgiu a exposição com as dicas para poupar o bolso e o planeta, além da parceria com a Casa Ronald, onde disponibilizamos um espaço para que sejam feitas doações à instituição que cuida de crianças carentes no tratamento do câncer.

PIT - E como são feitas as fotos?
DF -
Para fazer as fotos Little Planets foi necessário aproximadamente um ano de muita pesquisa e investimento em equipamentos especiais. A, digamos assim, "matéria prima" das imagens é a fotografia 360° esférica, ou seja, é registrado absolutamente TUDO do ambiente em nossa volta, do chão ao teto (ou céu). Até aí, é a ferramenta que uso para fazer um tour virtual por um apartamento decorado, mostrar um carro por dentro, pousada, etc. Feita esta foto 360º, entra o segredo do artista(risos). O que posso dizer é que é um trabalho de preciosismo e paciência, principalmente porque as imagens são geradas em altíssima resolução, onde cada detalhe se torna visível quando impressos em grandes formatos, sem contar todo o lado artístico de acrescentar elementos quando julgo necessário (ex: As estrelas e a lua na imagem Blue Moon).

PIT - As fotos são baseadas em pontos do Rio de Janeiro existem little planets de outros lugares?
DF -
Ainda não! O projeto Little Planets foi lançado oficialmente junto com a exposição. Já produzimos os pôsteres do Rio de janeiro para venda aqui e em todo o Brasil através de loja online (http://www.dvdnow.com.br/).Estamos agora trabalhando em outros produtos com as imagens do Rio de janeiro (quadros especiais, canecas, etc), mas temos sim muito interesse em produzir novas imagens de outros lugares. Como atendemos também pedidos especiais, se alguém ou alguma empresa de outro Estado se interessar, iremos produzir com o maior prazer.

PIT - A exposição é virtual, mas também pode ser vista no metrô. Depois vai seguir para outro lugar?
DF -
A exposição virtual é diferente da exposição no metrô. A virtual não apresenta as dicas, apenas 11 das 14 imagens da exposição do metrô, mas mostra imagens imersivas em 360° para que as pessoas possam se sentir nos locais por onde passei na hora do registro dos Little Planets. Infelizmente no metrô não foi possível colocar quiosques eletrônicos para que as pessoas pudessem fazer este tour virtual pelo Rio de Janeiro. Fica para uma próxima exposição. Outro diferencial importante da exposição do metrô são as doações de roupas, alimentos não-perecíveis, brinquedos e livros que são destinados à Casa Ronald, que cuida de crianças carentes no tratamento do câncer. Principalmente por este motivo, seria interessante que mais veículos de comunicação divulgassem que estamos recebendo as doações lá. Este retorno, de saber que estou ajudando indiretamente dezenas de famílias e a comunidade local, não tem preço!

PIT - Por que no metrô?
DF -
O metrô é um local de grande circulação de pessoas e, por isso, foi um dos primeiros lugares que pensamos. Temos idéia de levar para algum grande shopping e o Pão de Açúcar (bondinho) já se interessou, mas dependemos dos cronogramas destes lugares. É possível que depois do metrô a exposição vá para um condomínio na Barra da Tijuca. É um espaço totalmente preparado para a separação de lixo para reciclagem e acredito ser uma bom local para despertar do mundo das idéias, para o mundo da prática, boa parte dos moradores (aproximadamente 4mil pessoas).

PIT - Embaixo de cada pôster há uma mensagem de conscientização. Esta é a intenção da Little Planets?
DF -
A intenção da Little Planets é sim despertar esta conscientização em prol do cuidado com o planeta e do próximo. As "dicas Little Planets" estão presentes nos painéis da exposição e no nosso site (http://www.littleplanets.com.br/). Produzi alguns Wallpapers que também ajudam neste processo de conscientização com textos como "Eu amo a vida. Respeito a natureza" e "Eu cuido do que é meu". Também brincamos com os LP's (sigla de Little Planets), no wallpaper "Eu coleciono “LP´s” a ideia é que para as próximas exposições, já com algum patrocínio ou apoio, possamos passar essa mensagem de forma mais forte. Tenho muitas ideias interessantes para transformar a exposição numa experiência única, só falta o apoio!

PIT - Qual a sua foto preferida?
DF -
Embora eu goste de todas, a preferida é a Blue Moon. Ela tornou-se símbolo do projeto, pois é a que mais evidencia a percepção dos planetas. É uma foto da Barra da Tijuca que foi colocada, digamos assim, dentro de uma atmosfera celeste. Ver esta imagem é ter a certeza de identificá-la como um planeta. Algumas outras possuem novas perspectivas. Genesis (barra) e Imagine (arpoador) mostram apenas parte do planeta e elementos interagindo com o planeta como os pássaros.

PIT - Quando você tirou as fotos alguma coisa ou fato te chamou atenção?
DF -
Basicamente duas coisas: Sujeira e insegurança.Por mais que meus equipamentos estejam protegidos pelo seguro, não foi nada tranquilo andar pelo Rio de Janeiro para produzir estas fotos. Afinal, não é pelo equipamento, é a minha vida. O segundo ponto é a sujeira. Em todo lugar havia copos plásticos, sacos, palito de sorvete, papel higiênico, enfim, muita sujeira para uma cidade de beleza natural tão estonteante!

PIT - Daniel, muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
DF -
Eu que agradeço a oportunidade de estar aqui!Gostaria de dizer que a exposição no metrô está prevista para acabar dia 30 de Junho e as imagens estão expostas na plataforma de embarque sentido Zona Norte. Quem puder fazer as doações, basta passar na Estação Siqueira Campos do Metrô - Rio. Quem quiser comprar os pôsteres em formatos maiores ou colocar uma imagem própria para aparecer em cima do “planetinha”, no melhor estilo "O Pequeno Príncipe", basta entrar em contato através do nosso site http://www.littleplanets.com.br/
Por fim, pensem em suas ações pelo planeta e pelo próximo! Por mais simples que pareçam, se forem feitas por todos, têm um grande e positivo potencial de mudança. Shalom!






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quinta-feira, 18 de junho de 2009







Shalom!
Você sabia que diversão é uma questão de espírito e não de bolso?
E que existe um site que dá dicas para quem não tem muito dinheiro para se divertir?
Sergio Beni Luftglas conte-nos o segredo!

PIT - Olá Sergio! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
SBL -
Antes de mais nada, gostaria de dizer que é uma honra poder participar
do Papo em Comunidade!

PIT - Como surgiu a ideia do site?
SBL -
Orkut, 2005: criei a comunidade Brazil Jewish Duros; nela, entre outras coisas, divulgava programas culturais gratuitos ou baratos que aconteciam na cidade de São Paulo. Num belo dia, inspirado num diálogo que tive com o meu amigo Paulo Aspis, tive a seguinte idéia: transformar a comunidade num site. Certo de que sozinho não conseguiria fazer nada, convidei Ivo Hudler e Mauro Skujis para serem meus companheiros de empreitada. Audaciosos, embarcaram no subjetivo projeto (sou eternamente grato a eles). Juntos, bolamos o site e optamos pelo nome Pindaíba.

PIT - Qual o público do Pindaíba?
SBL -
Pessoas que querem se distrair, dar um pouco de risada. De todos os credos e classes econômicas. No começo, a grande maioria dos navegantes era composta por amigos e familiares... e hoje é por um monte de gente que chega até o Pindaíba através do google, orkut e por indicação dos próprios leitores. Hoje, não conheço a grande maioria dos leitores, o que é um bom sinal.

PIT - No pindaibope que enquete te deixou mais abismado?
SBL -
Sem aguentar mais carregar tanta coisa no bolso, comprei uma pochete. E ai perguntei para os leitores: usar pochete queima o filme. Houve 70 respostas... acredite, 46 pessoas responderam sim!!! (66% dos entrevistados). Este contato alegre com os leitores é uma delícia!

PIT - E você continuou a usar a pochete?
SBL -
A voz do povo é a voz de Deus... Abandonei a minha pochete... que, verdade seja dita, mais parecia uma bagagem de mão!!!

PIT - Você viveu em Israel e Londres, certo? Como foi a experiência de viver fora?
SBL -
Simplesmente maravilhosa. Em Israel, passei a maior parte do tempo como voluntário em kibutz... aí, num determinado momento, fui trabalhar num hotel em Eilat... Entre os hospedes, um senhor cego. Sobre ele, sobre nós, muita coisa para contar... resumindo, trabalhei para o Mr. Hersh nas horas livres e ele perguntou se eu gostaria de ser o seu guia em Londres. Aceitei; foram sete/oito meses inesquecíveis.


PIT - É possível ser um pindaíba em qualquer lugar do mundo?
SBL -
É possível se divertir "pindaibamente" em qualquer lugar do mundo, eu acredito. Disse para o Jô, repito aqui: se divertir é uma questão de espírito e não de bolso (obviamente, não estou me referindo as pessoas que, infelizmente, não tem dinheiro nem para o pão)

PIT - Falando em Jô, como foi ser entrevistado por ele? Como você foi parar lá?
SBL -
Antes de ser entrevistado pelo Jô, saiu uma matéria sobre o site na Folha de S.Paulo e na radio CBN. Enviei a reportagem que saiu no jornal para a produção do programa. Eles leram, gostaram, acessaram o site e aí me ligaram. Pelo telefone, fizeram uma pré-entrevista. A pré entrevista saiu a contento e aí acabei sendo convidado para o programa do JÔ. Na véspera da entrevista, os meus companheiros fizeram um monte de perguntas que poderiam ser feitas pelo famoso apresentador (uma espécie de ensaio). Se era para me deixar mais calmo, de nada adiantou. Sentei no sofá hiper nervoso e fui me acalmando aos poucos. O Jô foi muito bacana comigo, me deixou super a vontade. Em suma, foi um momento inesquecível para todos aqueles que estavam envolvidos com o "Projeto Pindaíba"

PIT - De vez em quando você faz figuração em Tv. Isto é um trabalho pindaíba?
SBL -
Há oito anos faço figurações em filmes, novelas, comerciais e o que mais aparecer. Não considero um trabalho. É um bico e a graninha que ele proporciona é muito bem vinda (cerca de 150 reais por trabalho).

PIT - Que dica você daria para quem não tem grana para se divertir?
SBL -
Acesse o Pindaíba (risos), leia guias culturais, enfim, se informe. Com certeza, nas grandes cidades, o que não falta é programas gratuitos/baratos... e bons!!!

PIT - Sergio, obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
SBL -
Sou eu que agradeço. Termino a entrevista com a seguinte informação: o http://www.pindaiba.com.br/ não é um site voltado ao público paulistano... ou seja, leitores de outras cidades/estados/países são muito bem vindos!






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quinta-feira, 11 de junho de 2009








Shalom!
O Papo de hoje é com um torcedor apaixonado, que sua a camisa para manter seu time arrumado dentro e fora dos gramados!
Com vocês, o tricolor de coração, Dhaniel Cohen!

PIT - Olá Dhaniel bem vindo ao Papo em Comunidade!
DC -
Oi, Patrícia! Agradeço o convite e desde já desejo sucesso no seu futuro programa de TV.

PIT - Para começar conte um pouco sobre você...
DC -
Sou jornalista, 30 anos, atualmente coordenador editorial da revista Dinheiro & Direitos da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), onde trabalho há sete anos. Dou aulas de redação desde 1997, quando aos 18 anos já era monitor do pH, local onde trabalhei até 2002. Também fui jornalista esportivo, assessor de imprensa e redator publicitário. Estudei no Liessin, passei anos por movimentos juvenis e estou sempre em sinagogas do Rio ou de São Paulo, especialmente Shel, Sidon, Lubavitch (ou Chabad) e Byniam Olam. Estive em um Kibutz e uma Yeshivá em Israel, dois locais completamente diferentes, mas que aprendi muito em cada um. O fato de frequentar eventos e ambientes judaicos me proporcionou conhecer a fonoaudióloga Tatiana Monyque Kaplan, o amor de minha vida, em uma festa de Sucot no Hillel. Nossa união foi oficializada em outubro do ano passado e ela ganhou o Cohen como um novo sobrenome.

PIT – Mas você é conhecido por causa do Fluminense....
DC –
Pois é, o grande público me conhece mais por causa de minha ligação com o Fluminense. Em 1999, quando o time estava na terceira divisão, eu e meu amigo Pedro Beitler fizemos um site especial para o campeonato, que na época teve grande repercussão. De 2000 a 2002, passei a cobrir o Flu por grandes sites e rádios. Depois, já na Pro Teste, me ausentei da carreira de jornalista esportivo por um tempo, mas um pouco depois comecei a colaborar com sites ligados ao clube como Sempre Flu e Canal Fluminense. Desde 2007, quando fui assessor de imprensa de Peter Siemsen, candidato à presidência do Flu, minha relação com o clube se intensificou mais. Em dezembro, após a dolorosa derrota nas eleições presidenciais, entrei na Flusócio, criamos um blog (www.flusocio.com/blog) e passei a ser seu editor-chefe. O retorno que obtivemos tem sido positivo, com milhares de acessos únicos diários e diversas pessoas entendendo as mensagens que queremos passar.

PIT - De onde vem esta paixão pelo Fluminense?
DC -
Meu avô paterno, desde que chegou ao Brasil fugindo da guerra, em meados dos anos 30, adotou o Fluminense como seu clube de coração. Ele pegou uma geração vitoriosa do clube, com vários craques como Preguinho, Romeu, Tim e Hércules. A herança tricolor foi passada para o meu pai, que presenciou jogadores como Castilho, Pinheiro e Telê em sua infância e depois, um pouco mais tarde, viu a Máquina Tricolor quando era covardia jogar contra Rivellino, Paulo César e cia. Naturalmente, o gene passou para mim, que tive o privilégio de começar a torcer para o Fluminense com um timaço na década de 80 que tinha Romerito, Washington, Assis, entre outros craques ou grandes jogadores. Só que no meu caso vai muito além de “paixão”. É AMOR mesmo!


PIT – Você tem alguma história curiosa para contar?
DC -
Sobre histórias curiosas dos bastidores, poderia citar várias, mas selecionei uma especial. Em meados de 2007, pouco antes de virar assessor do Peter, quando era um dos debatedores do programa esportivo do amigo Victor Grinbaum, tentava frequentar os treinos do Flu pelo menos uma vez por semana, já que falava sobre o clube na rádio. O time estava sendo prejudicado por arbitragens no campeonato e um dos membros da Flusócio, o João Boltshauser, tinha elaborado um dossiê analisando os desempenhos dos árbitros em cada jogo do Fluminense. Após editarmos o material, vimos que o Flu tinha perdido vários pontos no campeonato por causa de erros. Era véspera de um jogo importante e levei o material para o Renato Gaúcho. O Renato leu e ficou impressionado. Disse para ele: “Renato, só você dá a cara para bater pelo Fluminense hoje em dia. Se você não gritar, ninguém vai fazer nada!” Resultado: um dia depois, o Flu foi mais uma vez prejudicado! No vestiário, após a derrota, Renato falou: “Estamos sendo roubados!” Ele foi punido pelo tribunal por causa da declaração, mas ao menos naquele ano, o Flu não foi mais prejudicado.

PIT - Você tem como tarefa cuidar do blog Flusócio. No que consiste o blog?
DC -
A tarefa de cuidar do blog não é só minha. Não daria conta sozinho. Tenho pouco tempo livre. Seria muito difícil manter um blog com um conteúdo de tanta qualidade e atualizá-lo sempre, principalmente nos fins de semana quando respeito o descanso do Shabat. Eu e outros membros da Flusócio criamos uma equipe com 15 pessoas, incluindo tricolores de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Belém. Em um ano e pouco, alguns saíram, outros entraram, o que é natural, mas o nível não caiu. Temos jornalistas, advogados, analistas de sistemas... São diversas cabeças, mas todos unidos em prol de um sonho: construir um novo Fluminense! Cada um colabora como pode e todos, além de bem informados, têm o dom da escrita. O blog fez sua imagem por divulgar conteúdos exclusivos sobre história, estatísticas e notícias dos bastidores do Fluminense. Antes de aderir ao blog, eu passava boa parte do material para pessoas de confiança da imprensa. Ou seja: de cara, passamos a pautar muitos jornalistas, destacadamente os repórteres de grandes meios de comunicação que cobrem o clube e me ligam toda semana. Em pouco tempo, com a também preciosa divulgação em páginas de orkut, nossa audiência explodiu. Hoje, não é exagero dizer que o blog tornou-se o veículo mais influente do Fluminense, dentro e fora do clube. Além de atrair novos sócios, ideal que estamos sendo bem sucedidos, já que triplicamos o número de pessoas dentro da Flusócio, procuramos defender a instituição, já que a diretoria do clube raramente o faz.

PIT - Como surgiu a idéia deste blog?
DC -
O projeto surgiu em uma reunião fechada da Flusócio, uma das primeiras que participei. Estávamos analisando os acertos e erros da campanha do Peter em 2007 quando houve a ideia de criarmos um blog do grupo. Pediram para eu ser um dos responsáveis e comecei a montar uma equipe, como se estivesse criando uma redação. O intuito era centrarmos os temas em política, mas sugeri fazermos posts de futebol, pois o assunto desperta mais atenção e uma das premissas da Flusócio sempre foi trazer o torcedor de arquibancada para dentro do clube. Desde então passei a sugerir cerca de dez pautas semanalmente. Algumas eu escrevo, outras só edito, mas também há textos que entram no ar e nem leio, já que tudo passa antes por uma discussão interna e a maioria da equipe (ou conselho editorial) precisa aprovar. Até hoje, dos mais de 900 posts publicados, escrevi ou editei cerca de um terço. A tarefa mais chata é moderar centenas de comentários diariamente. Como não dou conta de ler um a um, raramente faço isso.

PIT - Como o blog chega até torcedor? Aqueles que chegam até o blog procuram que tipo de informação?
DC -
Temos várias maneiras de divulgá-lo. Há um grande apoio de jornalistas, que sempre faço questão de frisar. Muitos pegam o nosso conteúdo e dão os créditos ao blog. Logo, credibilidade, um patrimônio fundamental, nós temos! O boca a boca também ocorre por outros meios. Com o patrocínio da Bibi Sucos, fizemos centenas de camisas do blog. Também editamos uma revista chamada “O Tricolor” praticamente apenas com material do blog, cuja tiragem inicial de cada uma é sempre de 10 mil exemplares, e distribuímos nos jogos do time no Maracanã. As edições fizeram muito sucesso na Libertadores de 2008. Outra iniciativa foi a confecção de flyers com textos sobre cidadania tricolor que distribuímos aos sócios e torcedores. Também fizemos uma faixa do blog, que está em quase todos os jogos do Flu nas cadeiras azuis. Houve ainda uma parceria com a Google para colocar o blog como referência para quem pesquisa assuntos ligados ao Fluminense. Na maioria dos posts discutimos questões atuais do time de futebol e da administração do clube. Como é raro ter um material tão vasto e profundo sobre o Fluminense, muitos tricolores se identificam e participam de cada post. Mesmo com alguns textos ficando pouquíssimo tempo como primeiro no ar, já que o dinamismo da Internet nos obriga a ter um feeling bom para atualizar sempre que preciso, temos dezenas de comentários por post. Um deles, o primeiro após a escandalosa venda de ingressos para a final da Libertadores, chegou a ter quase 400 comentários, isso porque a grande maioria das pessoas apenas lê. Em resumo, o perfil do nosso público é o torcedor do Fluminense que está indignado com a maneira como o clube vem sendo administrado nos últimos tempos e está enxergando uma esperança de dias melhores.


PIT - Você acredita que o blog é uma forma de unir e incentivar mais os torcedores?
DC -
Certamente. Antes de tudo, como diz o lema da Flusócio, o Fluminense somos todos nós. Sempre que tem uma campanha do Movimento Popular Legião Tricolor, do qual admiramos muito, os membros da equipe do blog fazem questão de divulgar. Citando a Flusócio propriamente dita, para nos aproximar ainda mais dos tricolores, fazemos reuniões mensais abertas ao público. Nelas abordamos temas importantes para o futuro do Fluminense. Parte da divulgação ocorre por meio da newsletter do blog, já que temos milhares de e-mails cadastrados. As reuniões ocorriam no Flex Center, mas o local ficou pequeno para a quantidade de pessoas. Passamos a fazer no Edifício Argentina, em uma sala que cabem 150 pessoas confortavelmente sentadas. Em maio realizamos uma reunião em São Paulo e temos a intenção de expandir os encontros para outras cidades. Outra iniciativa legal que organizamos é um churrasco mensal dentro do Fluminense para comemorar os aniversariantes do mês. Muitos integrantes da Flusócio também jogam peladas e assistem as partidas do time fora do Rio no clube. Seja dentro ou fora do Fluminense, os resultados de todos os nossos encontros têm sido fantásticos. Além de aumentarmos o número de sócios do clube, temos conhecido e ouvido cada vez mais tricolores, inclusive membros influentes de outros grupos políticos. Hoje, diferente da realidade de pelo menos as duas últimas eleições, acredito que os torcedores do Flu estão voltando a ser maioria dentro do clube, mais um motivo para comemorarmos e seguirmos em frente, mostrando que nossa campanha pela “cidadania tricolor” está mobilizando centenas de torcedores.

PIT - Deixando um pouco o Flu de lado, como é trabalhar na PRO TESTE (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)?
DC -
A Pro Teste (http://www.proteste.org.br/) é o local que mais me orgulho de ter trabalhado até hoje. Visto de verdade a camisa da associação, pois sei o quanto nosso trabalho é importante para mudar a vida de todos os brasileiros, influenciando muitas empresas a produzir melhores produtos ou oferecer melhores serviços. Entrei na Pro Teste em 2002. Fui um dos primeiros funcionários. Na época era recém-formado. Fui redator junior, pleno, sênior e depois assumi a responsabilidade de escrever ou editar quase todos os artigos da segunda revista que lançamos, a Dinheiro & Direitos, cuja especialidade são temas econômicos e jurídicos, duas áreas que também tenho formação. A Associação faz testes comparativos com diversos serviços e produtos do mercado, divulgando os melhores ou os mais indicados para comprar. Também revelamos quando produtos e serviços são perigosos para a saúde ou segurança dos consumidores. Por isso, em pouco tempo, já temos tanta credibilidade. Hoje temos mais de 200 mil associados, sendo a maior entidade de defesa do consumidor da América Latina. A revista não vende em bancas. Ela é enviada por correio para a casa das pessoas em todo o país. Além de oferecermos um conteúdo diferenciado, nossos associados têm direito a intermediações quando sofrem problemas ligadas à defesa do consumidor e uma série de vantagens negociadas em serviços como crédito pessoal e seguro residencial.


PIT - Como é dividido o seu tempo no dia a dia para dar conta do blog e do seu trabalho na PRO TESTE ? Como você atualiza as informações?
DC -
Tenho uma carga horária de seis horas diárias na Pro Teste e quando é preciso fazer hora extra, especialmente próximo ao fechamento da revista, tiro alguns dias de folga depois. O fato me permite ter um pouco mais de tempo para pensar no blog. Outra vantagem do meu dia-a-dia é ter um horário flexível porque não tenho mais a obrigação de trabalhar em horário comercial. Em alguns dias, começo a trabalhar cedo. Isto ocorre na segunda, quando deixo minha esposa em uma creche onde ela atende crianças, ou sexta, quando saio cedo para ir à Sinagoga. Em outros dias chego mais tarde, às vezes após o almoço, principalmente nas terças e quintas, mas saio à noite. Enfim, o fato de ter um horário diferente me permite poder atualizar tranquilamente o blog de manhã nas terças ou quintas ou à tarde/noite nas segundas e quartas. Muitas vezes também deixo alguns posts mais frios pré-agendados, até porque tentamos acumular uma boa reserva para usar em momentos oportunos, quando não tem tanta notícia importante ou factual. De todo modo, quando fica difícil tocar o blog, outras pessoas da Flusócio, como Danilo Félix, Caio Trindade, Pedro Abad, Carlos Muniz, entre outros, fazem o trabalho de editor com bastante brilhantismo. O fato ocorreu em vários momentos em que estava atolado pessoalmente ou profissionalmente. Um deles foi na época que casei, quando fiquei quase um mês ausente do blog.

PIT - A idéia de se ter vários canais na internet hoje é de extrema importância. Além do blog, a Flusócio tem comunidade no Orkut, twitter e you tube. Você pode citar algum fato interessante que exemplifique este contato virtual com o torcedor?
DC -
Só um blog, uma revista, um jornal ou um site não basta hoje em dia. Precisamos o máximo possível de ferramentas multimídia, ou seja, é estratégico investir sempre nos mais variados canais de comunicação. Por isso, os membros da Flusócio, especialmente os profissionais das áreas de jornalismo, marketing, cinema e publicidade, se preocupam em criar novas maneiras de interagir com o público. Para um grupo político (sobre)viver, o seu público-alvo deve ser alcançado por todos os meios possíveis e é justamente o que procuramos ao estar também no orkut, twitter, youtube... Não temos medo de mostrar a nossa cara, pois a transparência é uma de nossas premissas. Sobre contatos virtuais com torcedores, poderia citar vários exemplos bacanas, já que temos um alcance mundial, inclusive de tricolores residentes em Israel que eu conheço. É difícil escolher um, mas vou contar o nascimento de uma amizade que surgiu por meio do blog. Recebemos diversos e-mails elogiando o trabalho do blog. Só que como ninguém da Flusócio tem a vaidade de querer assinar os posts do blog, já que a opinião sintetiza o todo, que é o grupo, não apenas um ou outro indivíduo, há sempre curiosos que querem saber quem está por trás do blog. Um deles foi o Hélio Sussekind, um grande empresário e tricolor apaixonado que às vezes escreve informes publicitários sobre o time do Fluminense no jornal O Globo. Passei a trocar muitos e-mails com ele. De e-mail passou para telefonemas. De ligações para encontros ao vivo. E nasceu uma bela amizade! Após eu insistir, ele virou sócio do clube. Hoje, assistimos juntos quase todos os jogos do Flu no Maracanã em seu camarote.

PIT - Para você, o que falta para o Fluminense voltar a ter bons momentos e ganhar um campeonato?
DC -
O Fluminense tem uma história gloriosa, uma tradição magnífica, mas parou no tempo. No início do século passado criou o futebol no Rio de Janeiro. Há 90 anos construiu o maior estádio do país, sendo sede dos primeiros jogos e títulos da seleção brasileira. O clube era palco de grandes peças de teatro em seu fabuloso salão nobre, era vitorioso em todos os esportes, não apenas o futebol, e por ser um exemplo, um modelo de organização, ganhou a Taça Olímpica em 1949. Para se ter ideia, há cerca de 40 anos, o Fluminense Football Club virou case para estudo de dirigentes do São Paulo Futebol Clube, que vieram ao Rio para aprender como se faz um clube vencedor de futebol. Só que o tricolor de lá aprendeu e ocupou o espaço que até o início da década de 80 sempre foi do Fluminense, o de maior clube do país, apesar de um forte apelo de parte influente da mídia para clubes de massa como Flamengo e Corinthians.
Atualmente, após sucessivas más administrações, principalmente dos anos 90 para cá, o clube passou a ter uma dívida reconhecida superior a R$ 300 milhões. Se a imensa dívida fosse por causa de investimentos fundamentais em patrimônio, como um novo estádio, um museu ou um centro de treinamento, até seria uma razoável justificativa, mas boa parte do montante surgiu devido a pendências fiscais ou trabalhistas. Há jogador, por exemplo, que atuou poucos jogos, foi mal, teve seu contrato rescindido unilateralmente, sem acordo, e hoje o clube deve milhões de reais a ele. É muito amadorismo, muita irresponsabilidade. O que o Fluminense precisa para voltar a ter momentos gloriosos é mudar totalmente o modelo de gestão para entrar na era moderna do futebol. Para isso, é preciso ter um presidente com condições de atuar de forma executiva e empreendedora. É fundamental colocar profissionais capacitados em todos os setores, não somente amigos ou parentes de dirigentes sem expertise para ocupar os cargos. Enfim, para voltar a ser vencedor, o clube precisa de pessoas competentes e comprometidas com resultados.


PIT - Dhaniel, obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
DC -
Obrigado mais uma vez pela oportunidade, Patrícia. Como última mensagem, conforme diz a Torá, cada ato que fazemos influencia todo o mundo, não apenas a nós mesmos. Por mais piegas que pareça, sempre devemos levantar as mangas e começar a construir uma sociedade melhor, um clube melhor, tudo o que estiver ao nosso alcance. A Pro Teste e a Flusócio são exemplos de trabalhos com este fim. Para finalizar, se algum leitor quiser entrar em contato comigo, o meu e-mail é dhanielcohen@gmail.com.


*Colaboração: Carol Herling e Alexandre Aquino

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quarta-feira, 3 de junho de 2009









Shalom!
O Papo de hoje é com alguém que se preocupa com a juventude judaica e promove eventos para reuní-la!
Zé Nigri vamos viajar?

PIT - Olá Zé! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
ZN -
Olá Patricia! Obrigado pelo convite!

PIT - Você é um realizador de eventos. Como começou esta história?
ZN -
Tudo surgiu com o Alexandre Wrobel, a Juliana Sayeg e a Viviane Groisman, eu frequentava os eventos que eles faziam e eram muito maneiros, levavam 200 jovens do Rio de Janeiro para Angra!! Era a Fierj jovem em ação! Passaram-se alguns anos, eu fiquei solteiro e senti a necessidade de frequentar eventos judaicos legais, pois nessa época a Fierj jovem não fazia mais eventos... Decidi com o André Goldberg, o Marcelo Lang, Marcelo Arar e Marcelo Bialek, fazer grandes eventos para a comunidade!!!! A partir daí foram mais de 50 festas em todo Brasil, inclusive São Paulo e Rio Grande do Sul e 19 mega viagens para os melhores resorts do país!!! Onde mais de 600 jovens participam do maior evento jovem judaico do mundo na diáspora!

PIT - Sobre as mega viagens, você afirma que é o maior evento jovem judaico do mundo. Você está certo disto?
ZN -
Com certeza, na diáspora sim, em Israel até acredito que possa vir a ter uma mega viagem como essa, mas fora de Israel, nunca ouvi relatos, e olha que pesquiso bastante sei que nos Estados Unidos teve um evento que levou 300 jovens para uma viagem, mas todas são de cunho religioso!!! Sei também de um navio na Europa, onde vão mais de 500 jovens judeus, mas o navio não é fechado para a comunidade, acaba misturando com os demais passageiros!!!Minha viagem é fechada para 600 jovens, nos melhores resorts de Angra ou do Brasil, varias festas e vários shows...

PIT - Quase 20 viagens realizadas. Algum fato marcante ou inusitado que você possa nos contar?
ZN -
Tiveram vários e vários fatos, o que eu acho mais curioso, foi uma viagem para o Hotel do Bosque, a viagem era dia 24 de outubro, no dia 15 de outubro tinham apenas 28 pessoas e eu tinha pago a ocupação total do hotel, 400 pessoas. Aí pensei: vou dar uma mega aumentada no marketing da viagem, se der certo deu, se der errado, passo por mentiroso, minhas viagens acabam, mas pelo menos já ajudei bastante o judaísmo. Mandei então, o seguinte email: mega viagem para o Hotel do Bosque já tem mais de 300 pagos, ultimas 50 vagas! Meus pais me chamaram de maluco... (Mas eu sou, oras!) sabe o que aconteceu???? Em uma semana fechamos as 400 pessoas e foi uma das maiores alegrias que já tive!!!! Já tivemos também shabatons maravilhosos nas viagens, que me deixaram emocionados e quando o DJ Enzo coloca musica israeli no meio de uma balada pegando fogo e todo mundo canta junto, fico todo arrepiado, é lindo demais!!!

PIT - Falando ainda de fatos marcantes, é verdade que já surgiram mais de 50 casamentos diretos e indiretos? Isso tem um objetivo maior?
ZN -
Verdade, já fizemos mais de 70 casamentos diretos, fora os indiretos, se você multiplicar por três filhos, da 210 pessoas, que vão frequentar clubes , escolas , movimentos juvenis e sinagogas, isso faz com que reduza essa terrível diminuição de judeus na diáspora. Escolas vão receber sua mensalidade e vão parar de se fundir, os clubes vão receber também, as sinagogas e movimentos terão seus futuros frequentadores... Meu objetivo é apenas um: reduzir a diminuição de judeus na diáspora e se um milagre acontecer até aumentar o numero de judeus! Acho que as escolas, clubes, sinagogas e movimentos juvenis, deveriam apoiar mais essas viagens, elas são a salvação demográfica da nossa comunidade, grandes doadores como Rogerio Chor, Jose Safra, Rogerio Jonas Zilbersztajn e Heli Horn sabem que a única maneira de termos uma comunidade forte é investindo na juventude.
Minha missão é essa! Antes fazia de brincadeira, hoje sou um obstinado!!!!!

PIT - Como fica a questão de investimento, você banca ou consegue patrocínios? Dá para ganhar dinheiro?
ZN -
Antigamente eu ganhava dinheiro, porém depois de ser muito ajudado por D’us percebi que se você ajuda sua comunidade o seu trabalho melhora. Por isso arrumo patrocínio e coloco dinheiro do meu bolso e quase 4 horas por dia de tempo para proporcionar um hotel como o do Frade, que custa 700 reais o final de semana, por 200 reais, com 3 refeições dia, 3 festas , bebida incluída em hotel cinco estrelas.

PIT - Você está organizando mais uma mega viagem. O que vem por aí?
ZN -
Nesta viagem não precisei mentir em nada, ela já está lotada com uma semana de antecedência e não tem mais vaga para homem!!! Vai ser no Hotel do Frade um lugar lindo, de 05 a 07 de junho. Vejam no site da Messiba http://www.messiba.com.br/ as fotos e o vídeo do ultimo evento para vocês sentirem como é!

PIT - O que você gostaria ainda de fazer acontecer?
ZN -
O máximo de eventos para juntar os jovens, não tem nada maior do que já fiz para fazer... Nada maior que as minhas mega viagens ou os shows, destaque o do Matisyahu com 4.000 pessoas no Vivo Rio... Só quero continuar fazendo e apoiando todos que fazem!

PIT - Zé, obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado?
ZN -
Agradeço a você pelo espaço, obrigado por valorizar meu trabalho, agradeço a todos que me ajudam e principalmente a meu pai Isaac Jose Nigri e minha mãe Ester Sara Nigri pela maravilhosa educação judaica que me deram!!!Minha frase sempre será essa: Am Israel chai !!!!


Assista aqui video das mega viagens





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