segunda-feira, 25 de abril de 2011

Shalom,

Um fato histórico que jamais devemos esquecer. Principalmente os jovens.
Com vocês A Marcha da Vida – O FILME - por Tubaldini Jr.

PIT - Olá Tuba, bem vindo ao Papo em Comunidade!
TJR- Oi, é um prazer!

PIT - Como começou o seu interesse pelo cinema?
TJR - Era um sonho muito antigo, que só virou realidade depois de me formar em direito e começar a trabalhar. Isto foi há 10 anos. Percebi que é fundamental amar o que se faz, neste caso eu só tinha uma saída: pedir demissão do escritório e abrir a produtora.

PIT - Você é o produtor do documentário “Marcha para a Vida”, da diretora americana Jéssica Sanders - que em breve chega às telonas. O que os expectadores podem esperar deste documentário?
TJR - É um filme documentário muito emocionante, que tem uma narrativa muito bem concatenada, levando os jovens a de fato “viver” a viagem aos campos, mantendo viva a memória do Holocausto.

PIT - E como foi produzir “Marcha para a Vida” ?
TJR - Foi uma tarefa árdua, quer seja por filmar em cinco países diferentes (Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Polônia e Israel), quer seja por juntar uma equipe internacional capaz de realizar um filme que se comunicasse com os jovens nos mais diferentes cantos do mundo.

PIT - As filmagens aconteceram em Los Angeles, Berlim e no Brasil - mais exatamente em São Paulo. Como foi filmar parte do filme em “casa”?
TJR - Filmar em casa é sempre especial. Por ser nossa casa, o caminho para se encontrar as “histórias” é um pouco mais fácil.

PIT - Qual é a principal proposta do documentário?
TJR - A principal proposta do documentário tem dois desdobramentos: manter a memória do Holocausto e sensibilizar os jovens de todas as partes do mundo quanto à importância de manter esta chama viva.

PIT - Quais as dificuldades para produzir um filme?
TJR - As dificuldades são de muitas ordens. A diferença está em saber se as pessoas envolvidas amam o que estão fazendo. Se há vontade e determinação de realizar, os obstáculos vão sendo ultrapassados um a um.

PIT - Durante o seu trabalho, o que tira você do sério?
TJR - Falta de compromisso.

PIT - Quando “Marcha para a Vida” deve chegar aos cinemas?
TJR - O filme chega aos cinemas no dia 29 de abril.

PIT - Tuba, muito obrigado por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
TJR - Obrigado a você pela atenção e oportunidade. Espero que o documentário possa chegar a muitas pessoas e que inspire nelas o respeito pela história e a busca por um mundo melhor.

Assista aqui o trailer de Marcha da Vida





terça-feira, 12 de abril de 2011




Shalom!
Que tal juntar judaísmo com humor?
Paulinho Rosenbaum é com você!



PIT - Olá Paulinho, bem vindo ao Papo em Comunidade!
PR - Muito obrigado pelo convite Patrícia e parabéns pela bonita iniciativa.

PIT - Para começar quem é Paulinho Rosenbaum?
PR - Um amante da cultura brasileira, do humor clean, de Israel e das coisas judaicas.

PIT - O que é tropicasher?
PR - Tropicasher é Torá com Sabor Tropical, um judaísmo com jeitinho e humor bem brasileiros, sem perder a tradição e a seriedade de propósito. Nossos veículos são a música, brasileira em especial, a parashá da semana e contos com sabor tropical e agora os videoclips.


PIT - Como surgiu a ideia do Tropicasher?
PR - Quando eu traduzia o Shabat Shalom Fax do Aish Hatorah em Toronto, recebia muitas reações negativas, xingamentos e pedidos para não enviar mais aquelas mensagens, parar com essa lavagem cerebral, coisas do estilo. Fiquei um pouco chateado, pois como sociólogo formado em Haifa, oficial docente das forças armadas de Israel e judeu observante, mas liberal, achei que poderia servir algo melhor ao leitor pouco acostumado ao pensamento analítico judaico, em especial com questões relativas à nossa fé, i.e. Torá. Liguei de Toronto a um importante rabino em Israel e ele me aconselhou a fazer algo com a minha formação cultural como judeu brasileiro. Nasceu o Tropicasher.

PIT - Qual o objetivo do Tropicasher?
PR - Primeiramente informar o máximo possível acerca das tradições e fontes judaicas, de todos os tipos, épocas e tendências. Além disso, divertir, relaxar, desmistificar preconceitos relativos à nossa fé, fazer amigos e fomentar laços entre pessoas de diversos modus vivendi.


PIT - O que os judeus brasileiros têm que os outros judeus não têm?
PR - Talvez um pouco mais de ginga, humor, capacidade de gostar do diferente, do inédito, do diferenciado, sem entrar em polêmicas nem conflitos. Foi isso que ao que tudo indica maravilhou o Jô Soares quando fui ao programa dele, a começar pela minha Kipá em forma de bola de futebol e o Funk do Faraó, um curto relato da Hagadá de Pessach sobre a periferia sofrida do Egito Antigo (os judeus).


PIT - Você faz shows. Como são estes shows? São didáticos?
PR - Nossos shows são feitos sob a forma de um vôo musical da Tropicasher Airlines, que leva o "passageiro" confortavelmente sentado em sua poltrona no teatro, a lugares nunca dantes visitados, contando sobre estes lugares com música, ritmo e humor. Os shows são didáticos, a pessoa sai com muita informação relevante do Teatro, conhece aspectos diferentes daquilo que não imaginava poder ser apresentado de forma musical e bem humorada e vai para casa feliz, por haver empregado o tempo numa atividade ao mesmo tempo útil e prazerosa. Nossos shows desfrutam hoje do apoio da Lei Rouanet e temos como principal patrocinador o Banco Daycoval, que apostou no nosso sucesso e viu o Teatro Folha lotar para assistir a estréia. Ainda temos espaço para mais patrocinadores, principalmente aqueles que quiserem levar nosso show para outros Estados e países. Portugal e Israel já estão à espera.


PIT - Existe alguma passagem da Torá que você ache engraçada ou que você a tenha tornado engraçada?
PR- Uma só? Todas as passagens da Torá têm algo engraçado. Por exemplo: na porção BESHALÁCH (Shemót, segundo livro da Torá),após a travessia do Mar Vermelho, Miriam, a irmã de Moisés, sai tocando pandeiro e cantando com todas as mulheres de Israel em agradecimento. Estava criada a Primeira Escola de Simchá de História, com batuque, enredo e tudo o mais. Nota dez em todos os quesitos! O nome Pelé também foi encontrado na Torá e tem a ver com a festa de Chanucá, mas isso já é outro Tropicasher... (veja artigo "A Pele Judaica do Pelé"). Além disso, criamos um "Passaporte de Pêssach" que resume o ideal desta festa de um modo bem moderno e tem feito o maior sucesso!


PIT - O que mais e menos te encanta no judaísmo?
PR - As duas coisas numa só: a extensa diversidade de modos de conduta, interpretações, riqueza de costumes, níveis diferentes de observância, enfoque neste ou naquele assunto, isto é o que celebra o judaísmo como uma cultura completa. Ao mesmo tempo, as briguinhas e picuinhas entre alguns dos nossos segmentos deixam bastante a desejar no quesito harmonia e convivência com o próximo. Tropicasher tenta driblar tudo isso não enfocando um só assunto, nem uma só corrente, nem desprezando os demais. Shalom e Humor.


PIT - Como você explica o judaísmo de forma simples para um não judeu? Tem como?
PR - Meu amigo José Singer que hoje mora em Israel expressou isto da melhor forma na minha opinião: O JUDAÍSMO É UMA CIVILIZAÇÃO ORIENTADA PELA TORÁ. O resto é comentário e fotos. No site http://www.tropicasher.com.br/ temos os dois, Baruch Hashem!

PIT - Qual o seu maior desejo?
PR - Ver o Tropicasher chegar a cada vez mais pessoas, judeus ou não e formar laços onde antes só havia embaraços.

PIT - Paulinho, muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
PR - Obrigado a você Patricia, por tão bem formulada entrevista, ainda bem que não perguntou porque não me casei até hoje nem pediu doação.
Meu recado é o seguinte: "Se o sucesso não bate à sua porta, crie você a porta" (na verdade quem falou isso foi o humorista judeu americano Milton Berle e tomei essa máxima como meu modo operandus). Outro recado que acho importante é algo que aprendi durante todos estes anos, nos quatro países em que vivi (Israel, Brasil, USA e Canadá), após conhecer gente tão diversificada quanto possível: O fato do outro pensar e agir diferente de você não faz dele o seu inimigo. Ah sim, antes que eu esqueça: Os CDs Tropicasher, assim com o Sidur Falado e o Livro de Auto-ajudaica PÉROLAS DE YEHOSHIAHU, estão à venda na Livraria Sêfer, Livraria Cultura e Beit Hassofer. Aceitamos encomendas pelo atacado (mais de dez unidades) pelo e-mail pr@tropicasher.com.br
Tropicasher é coisa séria mesmo fazendo brincadeira.
É bom ter você como amigo/a!
http://www.tropicasher.com.br/




Assista aqui uma parte da entrevisa do Paulinho no Jô e o Funk do Faraó!
CHAG SAMEACH











terça-feira, 29 de março de 2011





Shalom!
Que tal uma viagem ao passado, com nostalgia, emoção e suspense?
Ronaldo Wrobel mostre-nos o caminho!




PIT - Olá Ronaldo bem vindo ao Papo em Comunidade!
RW- Obrigado, Patrícia. É uma alegria estar aqui.

PIT - Quando você se tornou um escritor?
RW - Meu primeiro romance, Propósitos do Acaso, foi lançado quando eu tinha 30 anos. Já na infância eu adorava as redações escolares, mas nunca pensei em ser escritor profissional. Passei toda a adolescência fazendo anotações e ensaios críticos sobre vários temas. Aos 25 comecei a escrever um conto que foi crescendo, crescendo até virar romance. Levei um susto ao ver que o meu destino estava na literatura.


PIT - Como é o seu processo de criação?
RW - No caso de Traduzindo Hannah, a história me veio num único lampejo. Era uma versão primitiva, logicamente, que foi sendo retrabalhada durante a escrita. Passei 5 anos dedicado ao romance. O tempo da criação não é o tempo cronológico. Basta dizer que levei três meses buscando uma solução aparentemente simples. Como resultado, aquilo que seria um capítulo enorme foi condensado em dois parágrafos. Aprendi que é preciso muito tempo e paciência para escrever pouco e poupar o leitor de esforços desnecessários.


PIT - Como surgiu a ideia do seu recente livro Traduzindo Hannah?
RW - Ouvi muitos relatos de idosos que viveram a Era Vargas e conheceram a lendária Praça Onze. Criei a história a partir de entrevistas com parentes e amigos. Frequentei clubes, asilos, bibliotecas, museus. Ouvi histórias fantásticas e que ainda vão render novos trabalhos. Tudo está bem anotado.

PIT - A história é baseada em fatos reais?
RW- A trama central é fictícia, embora o romance envolva dados históricos. Traduzindo Hannah é uma mentira feita de muitas verdades.


PIT - Você fez muitas pesquisas para este livro?
RW- Pesquisei exaustivamente o período Vargas. Entrevistas, livros, trabalhos acadêmicos e jornais me ajudaram a recriar o Rio de Janeiro dos anos 1930. É engraçado ler as notícias daquela época. Um atropelamento saía assim: a infausta senhora foi colhida por um tresloucado veículo no limiar de suas sessenta primaveras. Vi anúncios para a venda de terrenos nos “arenosos subúrbios de Ipanema e Leblon”. Traduzindo Hannah é uma viagem àqueles tempos.


PIT - Traduzindo Hannah tem um ritmo envolvente. Você já pensou na possibilidade da história virar filme?
RW - Com certeza. Sempre gostei de cinema e a história tem ritmo cinematográfico. Os leitores sempre dizem que Traduzindo Hannah daria um ótimo filme. Acho que é questão de tempo ver a história nas telas. Ou nos palcos.


PIT- Se você encontrasse Hannah e Max o que diria para eles?
RW - Diria que foram queridos companheiros. Não é fácil perdê-los para o leitor, mas faz parte do processo criativo.


PIT - Você já tem em mente um próximo livro?
RW- Sim. Estou pesquisando um determinado período histórico para começar os trabalhos. Mais uma vez pretendo lidar com judaísmo, tendo uma mulher como personagem principal.


PIT - Ronaldo, obrigada por sua entrevista e deixa aqui o seu recado!
RW- Traduzindo Hannah não é só uma história envolvente, mas uma sincera homenagem à geração de imigrantes que tornou o Brasil mais brasileiro. É uma alegria ser descendente de pessoas tão especiais. Convido a todos para a palestra que darei no Centro Cultural Midrash, na quarta-feira, 06 de abril às 20 horas. Vou falar sobre o processo criativo de Traduzindo Hannah, conversando com o público sobre trechos, frases e parábolas judaicas que aparecem na história. O endereço do Midrash é Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon. Telefone: 2239-1800 ou http://www.midrash.org.br/










segunda-feira, 14 de março de 2011

Depois de uma pausa o Papo em Comunidade está de volta! Aproveitem!




Shalom!
Uma reunião de feras da música!
Aumente o som: Com vocês Banda Kadima!






PIT - Olá Banda Kadima, bem vindos ao Papo  em  Comunidade!
BK – Olá Patricia!

PIT - Como surgiu a ideia da Banda?
BK - O sonho das irmãs Ester Nigri (Z’L) e Margarida Gemal (Z’L) era de que fosse dada continuidade ao trabalho deixando por seu irmão, o grande cantor Haim Mizrahi da Banda Ed Bernard que marcou época nas décadas de 70 e 80 com apresentações em todo o Brasil. Quem viveu nesse período certamente se recordará. Daí surgiu a inspiração para a criação da Banda.

PIT - A Banda tem um elenco de feras. Como vocês decidiram se juntar?
BK - Raphael Gemal, “Rafi”, cantor, compositor e violonista, reuniu seus colegas de turma da Faculdade de Música da Uni-Rio, quase todos com Mestrado. Essas feras todas trabalham muito com outros renomados artistas, mas o prazer de estar tocando na Banda Kadima entre amigos que se gostam muito é a razão para esse feliz encontro.

PIT - Mair e Rafi, são primos, por que só agora vocês resolveram unir seus talentos?
BK - Tio David Gemal, pai de Rafi, um sefaradi muito animado e vibrante, um dia falou para Mair e Rafi:
- Por que vocês dois, que são primos, não trabalham juntos? Fica cada um para um lado! Por que não juntam suas habilidades?
Tio David, complementou com seu sotaque característico:  - Kadima! Avante!
Daí surgiu a inspiração para o nome da Banda.

PIT - Então assim que surgiu o nome?
BK – Pois é, como o nome Kadima quer dizer avante, pra frente, é com esse espírito de união e otimismo que queremos levar bom som e diversão à comunidade.

PIT - O repertório se baseia apenas em músicas judaicas ou vocês tocam outros estilos?
BK - A diversidade de estilos que marca a Kadima vem da mistura de talentos da banda. A Banda Kadima toca o melhor das principais vertentes da música judaica: ashkenazi (iídiche / klezmer), chassídica, sefaradi (árabe), e também da música internacional (pop, Beatles, Disco anos 60, 70 e 80, jazz, italiano) e da nossa MPB. Seja em casamentos, bat e bar-mitzvá, aniversários e outros momentos, o que não vai faltar é diversão e boa música.

PIT - Existe uma música que seja a preferida da Banda? Qual aquela que não pode faltar?
BK - As músicas de Yaakov Shwekey não podem faltar no show da Banda Kadima, com seus ritmos contagiantes e belas músicas. Além de “Mashiach”, “Maaminim”, “Eishet Chail”, dentre outras.

PIT - O que vocês definem como um bom show?
BK - Não temos nada contra os DJs, mas o olho no olho e o calor humano de uma Banda tocando ao vivo para a platéia é insubstituível. Isso está faltando no Rio de Janeiro. Nosso slogan é “produzindo alegria” com entretenimento, boa música, misturando talentos, e trazendo um amplo repertório com cantores especializados nos diversos estilos de música.

PIT - Vocês já passaram por alguma situação embaraçosa ou engraçada em algum show que possam nos contar?
BK - Vivenciamos algumas situações engraçadas com o apresentador do nosso último show, o querido amigo, Gilberto Marmorosch, quem além de apresentar o show contou várias piadas com muito humor e descontração, alegrando e entretendo o público.

PIT - Vocês têm algum projeto em vista?
BK - Agora a Banda está focada em divulgar e fazer festas e eventos para a comunidade judaica. Estamos trabalhando temporariamente com preços promocionais de lançamento para entidades judaicas. Liguem pra gente e agendem a sua festa!


PIT - Kadima, obrigada pela entrevista e deixe aqui o seu recado!
BK - Compareçam ao nosso próximo Show no dia 19 de março às 19hs no CIB (Clube Israelita Brasileiro) na Rua Barata Ribeiro, 489 – Copacabana. Vendas antecipadas! Kadima, Avante!
Para maiores informações sobre a Banda falar com Mair Nigri – 21- 9999-7297 ou pelo mail: mair@bandakadima.com.br

Assista aqui um pouco da Banda Kadima!