segunda-feira, 28 de janeiro de 2008


Shalom!
Ele é brasileiro, carioca, e rubro-negro. Advogado, empresário e editor, apresenta, atualmente, como âncora, o programa "Menorah na TV" que vai ao ar pelo canal 14 da Net analógica, todas as segundas feiras às 22 h. Nosso bate-papo de hoje é com Ronaldo Gomlevsky.

PIT - Olá Ronaldo, é um prazer tê-lo aqui no Papo em Comunidade. Você é advogado, jornalista, esportista, político, uma pessoa multimídia. O que veio primeiro? Por que tantas atividades?

RG -Sou uma pessoa raivosa, mas curiosamente, muito de bem com a vida. Não aceito sacanagem das pessoas e sou indignado com injustiças de qualquer natureza. Minha formação é ampla, falo várias línguas, conheço mais de 80 países e estudo bastante, uma porção de coisas. A vida foi me trazendo gostos e atividades e eu não nego fogo. Tenho quatro filho mais os dois da minha atual mulher. Assim, sou produtivo em muitas direções, sou também perfeccionista e gosto muito de fazer tudo o que faço, procurando realizar as coisas com a minha máxima perfeição possível.


PIT - Você está a frente de dois veículos da comunidade judaica a revista Menorah e o programa Menorah na Tv. Para você, qual a importância destes meios para a comunidade judaica e a comunidade maior? Qual o seu objetivo com eles? Como surgiu a idéia de fazê-los?

RG - Na verdade, estou à frente de três veículos de comunicação. Você se esqueceu do "Menorah Rapidinhas". Jornal semanal, eletrônico, já no número 13 que também vai muito bem obrigado. Nossos veículos têm uma etnia. São todos judaicos, mas não são da comunidade. São privados. Meu pai começou com isso, em 1960. Menorah, a revista, tem 48 anos.

Ele morreu e eu como único herdeiro, assumi seus negócios, junto com minha mãe que é a sócia da empresa e que está com 84 anos. Se você conhece a coluna By Lygia, de Menorah, é ela que escreve.

Me meti nisso e com qualidade, vez que há 20 anos, criei todos os veículos de comunicação da FIERJ,quando fui seu presidente e nunca, nenhum de meus sucessores, fez melhor do que eu já fazia, lá atrás. Não é mérito, tem sido apenas um grande cuidado de fazer as coisas direito. Nosso objetivo em Menorah é dar boa e verdadeira informação a judeus e não judeus, sobre o que acontece no mundo judaico.


PIT - Você já visitou vários paises em busca de comunidades judaicas. O que mais te surpreendeu? Tem alguma curiosidade ou fato inusitado para nos contar?

RG - Visitei 34 países com esse objetivo. O que mais me surpreende é que os não judeus, em uma larga maioria, em quase todos os países, não conhecem o que se passa com os judeus e tem ainda, uma grande dose de preconceito.

Outro fato inusitado foi a existência da comunidade judaica cubana e o respeito que Fidel Castro, com quem não me alinho politicamente, tem pelos judeus de Cuba.

Não posso deixar de citar os fantásticos museus sobre o Holocausto, existentes em Israel, na África do Sul, nos Estados Unidos, na Holanda e no Canadá.


PIT - Dentre as diversas atividades que você faz ou já fez o que mais te deixa orgulhoso de ter concretizado?

RG - Fiz muita coisa, mas o meu maior orgulho foi ter feito, dentre muitas, três leis especialíssimas, na qualidade de Vereador do Rio. Duas leis para judeus e outra para os carentes da minha cidade.

A) A minha lei que proíbe propaganda nazista e foi a primeira do país em 1989.

B) A minha lei que dá feriado aos judeus em Pessach (Páscoa), Rosh ha shaná ( ano novo judaico) e Yom Kipur (dia do perdão) é inédita no mundo. Isso é respeito à cidadania para os brasileiros judeus.

C) A minha lei quer criou o Favela- Bairro é exemplo no mundo todo e consagrada pela ONU. Redenção para as comunidades carentes e a transformação das favelas em bairros urbanizados. Assim, devolvi aos meus eleitores, a confiança que em mim haviam depositado, para sempre.

PIT - O que você gostaria ainda de realizar?

RG - Estou envolvido num grandioso projeto de criação de um Museu para o Rio de Janeiro. Todos nós ficaremos orgulhosos desse empreendimento.


PIT - Como você resumiria Ronaldo Gomlevsky?

RG - Sou um ser humano cheio de energia, compaixão e disposição para brigar com quem for necessário. Amo meus amigos e odeio meus inimigos. Jamais darei a outra face. Comigo é olho por olho, dente por dente. Não aceito preconceito ou discriminação. Amo a diversidade étnica no meu Brasil e não perdôo a Igreja pelo que faz contra as minorias no mundo, já há mil e setecentos anos.

Sou rubro-negro e este ano, serei campeão carioca, brasileiro, da Libertadores e do mundo. Chega ou quer mais?


PIT- Obrigada por sua participação e deixe aqui o seu recado!

RG - Como recado, desejo a todos os meus concidadãos um carnaval de arrepiar e em março, um verdadeiro começo de ano cheio de saúde e sucesso profissional.

No mais, estarei sempre às ordens de quem não tem preguiça e precisa de mim para qualquer coisa. Beijos!


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008





Shalom!!
Chegou a hora!
O Papo em Comunidade estréia efetivamente com alguém que tem como lema: "Vamos Fazer Acontecer" e faz!
Mauro Wainstock editor do Jornal Alef e diretor de MW Comunicação Empresarial é o nosso primeiro entrevistado!
Até mais e aproveitem!

PIT- Olá Mauro! Bem vindo ao Papo em Comunidade! Para começar conte um pouco da sua trajetória profissional

MW - Sou jornalista, publicitário e fiz cursos de pós-graduação em marketing pela FGV e ESPM. Comecei minha carreira profissional na TV Manchete, atuei como jornalista econômico e depois fui para o Citibank, onde trabalhei no Departamento de Marketing. Há quase 14 anos criei a minha própria empresa, a MW Comunicação Empresarial.

PIT- Como e quando surgiu a idéia do Alef?

MW- O ALEF completou 13 anos em 2007. Surgiu a partir da minha experiência na presidência da Organização Sionista (OSURJ) quando lancei com muito sucesso o jornal “InfOSURJ”. Naquele momento, detectei um enorme vácuo comunitário em relação à comunicação. Dois anos depois, ao terminar o meu mandato, lancei o ALEF junto com a minha irmã, Tania Wainstock Benchimol.

PIT- Você teve muitas dificuldades para fazer o jornal acontecer? Algum momento pensou em desistir?

MW-Tecnicamente, o jornal é muito trabalhoso, mas também muito interessante de fazer. As dificuldades são as normais de todo o mercado publicitário brasileiro: a falta de conscientização dos anunciantes. Só agora eles estão pensando em veículos alternativos, em mídias segmentadas, em propostas diferenciadas. É muito mais produtivo você identificar seu produto/serviço com os interesses de um grupo específico do que com a massa, onde há um grande desperdício de verba.

PIT- O Jornal Alef passou do papel para o mundo virtual, como se deu esta transição? O impresso ainda tem publico?

MW- O ALEF Virtual foi lançado há 8 anos e hoje, com muita satisfação, posso dizer que temos o maior cadastro de e–mails da comunidade judaica brasileira, com leitores nos quatro cantos do mundo, e somos frequentemente copiados por outros veículos, seja na forma, seja no conteúdo. No que tange ao ALEF Impresso, temos um público extremamente cativo, envolvido e participativo, basta ver o avanço dos leitores quando o jornal chega em alguma instituição judaica...

PIT- Na internet as noticias são constantes. Como você administra que tipo de noticia deve entrar no Alef?

MW -Nós procuramos publicar notícias que, normalmente, não são divulgadas na mídia tradicional, seja uma novidade científica, tecnológica ou mesmo a notícia abordada de forma analítica, vista por outros ângulos. Tudo passa pela aprovação da diretoria, a fim de evitar mal entendidos ou ambigüidades. Acredito que é exatamente devido a este extremo cuidado com a informação e ao respeito pelo leitor que atingimos esta credibilidade de que tanto temos orgulho.

PIT- Na comunidade maior, o Alef também é referência. Como é ser editor de um jornal da comunidade judaica?

MW- É muito interessante verificar que hoje somos referência para a grande mídia e vemos pautas/notícias publicadas pelo ALEF em outros meios de comunicação. Isto é um privilégio não apenas para mim, mas, tenho certeza, é importante para a imagem da comunidade judaica. Uma demonstração disto foram as mensagens de congratulações enviadas recentemente pelo presidente Lula, do governador Sergio Cabral e do prefeito César Maia, além de diversas homenagens que recebemos ao longo da história do jornal.

PIT- Você já passou alguma “saia justa”, que possa contar?

MW-Sim, quando estive cobrindo os 50 anos de Israel, para uma edição especial do ALEF. Na época, as máquinas fotográficas ainda não eram digitais e, depois que estive em vários lugares, e pensei ter tirado as fotos, percebi que não havia filme na máquina. Ainda bem que Israel é pequeno... em um dia visitei novamente todos os locais e refiz o trabalho.

PIT- Além do Jornal você enveredou para outros rumos. Como foi isto?

MW -A minha empresa oferece vários serviços ligados à comunicação. O mais recente é a publicação de livros. Entendo que, ao procurar as editoras, o autor enfrenta muita dificuldade para ter o seu sonho realizado. É aí que entro, de maneira extremamente objetiva: nossos profissionais recebem o texto, revisam o material e desenvolvem todo o processo até o livro ficar pronto. Aí entregam ao escritor a quantidade que ele desejar, seja 50 ou 5.000 exemplares. Tudo de forma personalizada. É um serviço inovador, que vem obtendo excelente repercussão.

PIT- Você já realizou tudo o que gostaria ou ainda tem um projeto no fundo do baú?

MW-Meu lema é fazer acontecer. Se a idéia é boa, vamos viabilizá-la.

PIT- Foi um prazer tê-lo aqui e agora o espaço é seu!!!

MW -Gostaria de agradecer a oportunidade da entrevista, de desejar sucesso para o blog e de convidar todos os leitores para visitarem o site do ALEF: www.jornalalef.com.br e o da minha empresa: www.mwcomunicacaoempresarial.com.br.


PS: Nas fotos Mauro Wainstock com o governador Sergio Cabral e Clara Ant assessora especial do presidente Lula.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Falta Pouco

Shalom Pessoal! Estou preparando entrevistas bem legais! Espero que gostem! Não deixem de comentar, sugerir, criticar... Afinal é errando que se aprende!!
Conto com vocês!
Até mais!!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Novo canal da comunidade judaica

Shalom!
Hoje é TuB'Shvat, o ano novo da árvores! Um momento ecológico do judaísmo onde celebramos os frutos, a vida!
E nada melhor que estrear um novo canal de entrevistas na Internet. Aqui você poderá conhecer diversas personalidades da comunidade judaica. Pessoas que se destacam nas mais variadas áreas e fazem acontecer!
São os vários frutos que compõem esta forte árvore, que apesar de varias turbulências, se mantém firme e de pé!
Entre, fique a vontade e curta este Papo Em Comunidade!