quinta-feira, 24 de janeiro de 2008





Shalom!!
Chegou a hora!
O Papo em Comunidade estréia efetivamente com alguém que tem como lema: "Vamos Fazer Acontecer" e faz!
Mauro Wainstock editor do Jornal Alef e diretor de MW Comunicação Empresarial é o nosso primeiro entrevistado!
Até mais e aproveitem!

PIT- Olá Mauro! Bem vindo ao Papo em Comunidade! Para começar conte um pouco da sua trajetória profissional

MW - Sou jornalista, publicitário e fiz cursos de pós-graduação em marketing pela FGV e ESPM. Comecei minha carreira profissional na TV Manchete, atuei como jornalista econômico e depois fui para o Citibank, onde trabalhei no Departamento de Marketing. Há quase 14 anos criei a minha própria empresa, a MW Comunicação Empresarial.

PIT- Como e quando surgiu a idéia do Alef?

MW- O ALEF completou 13 anos em 2007. Surgiu a partir da minha experiência na presidência da Organização Sionista (OSURJ) quando lancei com muito sucesso o jornal “InfOSURJ”. Naquele momento, detectei um enorme vácuo comunitário em relação à comunicação. Dois anos depois, ao terminar o meu mandato, lancei o ALEF junto com a minha irmã, Tania Wainstock Benchimol.

PIT- Você teve muitas dificuldades para fazer o jornal acontecer? Algum momento pensou em desistir?

MW-Tecnicamente, o jornal é muito trabalhoso, mas também muito interessante de fazer. As dificuldades são as normais de todo o mercado publicitário brasileiro: a falta de conscientização dos anunciantes. Só agora eles estão pensando em veículos alternativos, em mídias segmentadas, em propostas diferenciadas. É muito mais produtivo você identificar seu produto/serviço com os interesses de um grupo específico do que com a massa, onde há um grande desperdício de verba.

PIT- O Jornal Alef passou do papel para o mundo virtual, como se deu esta transição? O impresso ainda tem publico?

MW- O ALEF Virtual foi lançado há 8 anos e hoje, com muita satisfação, posso dizer que temos o maior cadastro de e–mails da comunidade judaica brasileira, com leitores nos quatro cantos do mundo, e somos frequentemente copiados por outros veículos, seja na forma, seja no conteúdo. No que tange ao ALEF Impresso, temos um público extremamente cativo, envolvido e participativo, basta ver o avanço dos leitores quando o jornal chega em alguma instituição judaica...

PIT- Na internet as noticias são constantes. Como você administra que tipo de noticia deve entrar no Alef?

MW -Nós procuramos publicar notícias que, normalmente, não são divulgadas na mídia tradicional, seja uma novidade científica, tecnológica ou mesmo a notícia abordada de forma analítica, vista por outros ângulos. Tudo passa pela aprovação da diretoria, a fim de evitar mal entendidos ou ambigüidades. Acredito que é exatamente devido a este extremo cuidado com a informação e ao respeito pelo leitor que atingimos esta credibilidade de que tanto temos orgulho.

PIT- Na comunidade maior, o Alef também é referência. Como é ser editor de um jornal da comunidade judaica?

MW- É muito interessante verificar que hoje somos referência para a grande mídia e vemos pautas/notícias publicadas pelo ALEF em outros meios de comunicação. Isto é um privilégio não apenas para mim, mas, tenho certeza, é importante para a imagem da comunidade judaica. Uma demonstração disto foram as mensagens de congratulações enviadas recentemente pelo presidente Lula, do governador Sergio Cabral e do prefeito César Maia, além de diversas homenagens que recebemos ao longo da história do jornal.

PIT- Você já passou alguma “saia justa”, que possa contar?

MW-Sim, quando estive cobrindo os 50 anos de Israel, para uma edição especial do ALEF. Na época, as máquinas fotográficas ainda não eram digitais e, depois que estive em vários lugares, e pensei ter tirado as fotos, percebi que não havia filme na máquina. Ainda bem que Israel é pequeno... em um dia visitei novamente todos os locais e refiz o trabalho.

PIT- Além do Jornal você enveredou para outros rumos. Como foi isto?

MW -A minha empresa oferece vários serviços ligados à comunicação. O mais recente é a publicação de livros. Entendo que, ao procurar as editoras, o autor enfrenta muita dificuldade para ter o seu sonho realizado. É aí que entro, de maneira extremamente objetiva: nossos profissionais recebem o texto, revisam o material e desenvolvem todo o processo até o livro ficar pronto. Aí entregam ao escritor a quantidade que ele desejar, seja 50 ou 5.000 exemplares. Tudo de forma personalizada. É um serviço inovador, que vem obtendo excelente repercussão.

PIT- Você já realizou tudo o que gostaria ou ainda tem um projeto no fundo do baú?

MW-Meu lema é fazer acontecer. Se a idéia é boa, vamos viabilizá-la.

PIT- Foi um prazer tê-lo aqui e agora o espaço é seu!!!

MW -Gostaria de agradecer a oportunidade da entrevista, de desejar sucesso para o blog e de convidar todos os leitores para visitarem o site do ALEF: www.jornalalef.com.br e o da minha empresa: www.mwcomunicacaoempresarial.com.br.


PS: Nas fotos Mauro Wainstock com o governador Sergio Cabral e Clara Ant assessora especial do presidente Lula.



3 comentários:

TONINHO SPESSOTO disse...

Excelente entrevista!

Interessante, esclarecedora, saborosa.

Em suma, trabalho feito por uma profissional correta, que é do ramo.

Parabéns, Pati!

Beijo!

Patricia Ingo Tendrich disse...

Tratante querido!
obrigada pelo carinho e pela força sempre!! Além da inspiração, é claro! bjs

cristob disse...

Amiga, adorei a novidade .estava viajando e só agora pude ver. parabéns,bjs cris simantob