terça-feira, 29 de março de 2011





Shalom!
Que tal uma viagem ao passado, com nostalgia, emoção e suspense?
Ronaldo Wrobel mostre-nos o caminho!




PIT - Olá Ronaldo bem vindo ao Papo em Comunidade!
RW- Obrigado, Patrícia. É uma alegria estar aqui.

PIT - Quando você se tornou um escritor?
RW - Meu primeiro romance, Propósitos do Acaso, foi lançado quando eu tinha 30 anos. Já na infância eu adorava as redações escolares, mas nunca pensei em ser escritor profissional. Passei toda a adolescência fazendo anotações e ensaios críticos sobre vários temas. Aos 25 comecei a escrever um conto que foi crescendo, crescendo até virar romance. Levei um susto ao ver que o meu destino estava na literatura.


PIT - Como é o seu processo de criação?
RW - No caso de Traduzindo Hannah, a história me veio num único lampejo. Era uma versão primitiva, logicamente, que foi sendo retrabalhada durante a escrita. Passei 5 anos dedicado ao romance. O tempo da criação não é o tempo cronológico. Basta dizer que levei três meses buscando uma solução aparentemente simples. Como resultado, aquilo que seria um capítulo enorme foi condensado em dois parágrafos. Aprendi que é preciso muito tempo e paciência para escrever pouco e poupar o leitor de esforços desnecessários.


PIT - Como surgiu a ideia do seu recente livro Traduzindo Hannah?
RW - Ouvi muitos relatos de idosos que viveram a Era Vargas e conheceram a lendária Praça Onze. Criei a história a partir de entrevistas com parentes e amigos. Frequentei clubes, asilos, bibliotecas, museus. Ouvi histórias fantásticas e que ainda vão render novos trabalhos. Tudo está bem anotado.

PIT - A história é baseada em fatos reais?
RW- A trama central é fictícia, embora o romance envolva dados históricos. Traduzindo Hannah é uma mentira feita de muitas verdades.


PIT - Você fez muitas pesquisas para este livro?
RW- Pesquisei exaustivamente o período Vargas. Entrevistas, livros, trabalhos acadêmicos e jornais me ajudaram a recriar o Rio de Janeiro dos anos 1930. É engraçado ler as notícias daquela época. Um atropelamento saía assim: a infausta senhora foi colhida por um tresloucado veículo no limiar de suas sessenta primaveras. Vi anúncios para a venda de terrenos nos “arenosos subúrbios de Ipanema e Leblon”. Traduzindo Hannah é uma viagem àqueles tempos.


PIT - Traduzindo Hannah tem um ritmo envolvente. Você já pensou na possibilidade da história virar filme?
RW - Com certeza. Sempre gostei de cinema e a história tem ritmo cinematográfico. Os leitores sempre dizem que Traduzindo Hannah daria um ótimo filme. Acho que é questão de tempo ver a história nas telas. Ou nos palcos.


PIT- Se você encontrasse Hannah e Max o que diria para eles?
RW - Diria que foram queridos companheiros. Não é fácil perdê-los para o leitor, mas faz parte do processo criativo.


PIT - Você já tem em mente um próximo livro?
RW- Sim. Estou pesquisando um determinado período histórico para começar os trabalhos. Mais uma vez pretendo lidar com judaísmo, tendo uma mulher como personagem principal.


PIT - Ronaldo, obrigada por sua entrevista e deixa aqui o seu recado!
RW- Traduzindo Hannah não é só uma história envolvente, mas uma sincera homenagem à geração de imigrantes que tornou o Brasil mais brasileiro. É uma alegria ser descendente de pessoas tão especiais. Convido a todos para a palestra que darei no Centro Cultural Midrash, na quarta-feira, 06 de abril às 20 horas. Vou falar sobre o processo criativo de Traduzindo Hannah, conversando com o público sobre trechos, frases e parábolas judaicas que aparecem na história. O endereço do Midrash é Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon. Telefone: 2239-1800 ou http://www.midrash.org.br/










segunda-feira, 14 de março de 2011

Depois de uma pausa o Papo em Comunidade está de volta! Aproveitem!




Shalom!
Uma reunião de feras da música!
Aumente o som: Com vocês Banda Kadima!






PIT - Olá Banda Kadima, bem vindos ao Papo  em  Comunidade!
BK – Olá Patricia!

PIT - Como surgiu a ideia da Banda?
BK - O sonho das irmãs Ester Nigri (Z’L) e Margarida Gemal (Z’L) era de que fosse dada continuidade ao trabalho deixando por seu irmão, o grande cantor Haim Mizrahi da Banda Ed Bernard que marcou época nas décadas de 70 e 80 com apresentações em todo o Brasil. Quem viveu nesse período certamente se recordará. Daí surgiu a inspiração para a criação da Banda.

PIT - A Banda tem um elenco de feras. Como vocês decidiram se juntar?
BK - Raphael Gemal, “Rafi”, cantor, compositor e violonista, reuniu seus colegas de turma da Faculdade de Música da Uni-Rio, quase todos com Mestrado. Essas feras todas trabalham muito com outros renomados artistas, mas o prazer de estar tocando na Banda Kadima entre amigos que se gostam muito é a razão para esse feliz encontro.

PIT - Mair e Rafi, são primos, por que só agora vocês resolveram unir seus talentos?
BK - Tio David Gemal, pai de Rafi, um sefaradi muito animado e vibrante, um dia falou para Mair e Rafi:
- Por que vocês dois, que são primos, não trabalham juntos? Fica cada um para um lado! Por que não juntam suas habilidades?
Tio David, complementou com seu sotaque característico:  - Kadima! Avante!
Daí surgiu a inspiração para o nome da Banda.

PIT - Então assim que surgiu o nome?
BK – Pois é, como o nome Kadima quer dizer avante, pra frente, é com esse espírito de união e otimismo que queremos levar bom som e diversão à comunidade.

PIT - O repertório se baseia apenas em músicas judaicas ou vocês tocam outros estilos?
BK - A diversidade de estilos que marca a Kadima vem da mistura de talentos da banda. A Banda Kadima toca o melhor das principais vertentes da música judaica: ashkenazi (iídiche / klezmer), chassídica, sefaradi (árabe), e também da música internacional (pop, Beatles, Disco anos 60, 70 e 80, jazz, italiano) e da nossa MPB. Seja em casamentos, bat e bar-mitzvá, aniversários e outros momentos, o que não vai faltar é diversão e boa música.

PIT - Existe uma música que seja a preferida da Banda? Qual aquela que não pode faltar?
BK - As músicas de Yaakov Shwekey não podem faltar no show da Banda Kadima, com seus ritmos contagiantes e belas músicas. Além de “Mashiach”, “Maaminim”, “Eishet Chail”, dentre outras.

PIT - O que vocês definem como um bom show?
BK - Não temos nada contra os DJs, mas o olho no olho e o calor humano de uma Banda tocando ao vivo para a platéia é insubstituível. Isso está faltando no Rio de Janeiro. Nosso slogan é “produzindo alegria” com entretenimento, boa música, misturando talentos, e trazendo um amplo repertório com cantores especializados nos diversos estilos de música.

PIT - Vocês já passaram por alguma situação embaraçosa ou engraçada em algum show que possam nos contar?
BK - Vivenciamos algumas situações engraçadas com o apresentador do nosso último show, o querido amigo, Gilberto Marmorosch, quem além de apresentar o show contou várias piadas com muito humor e descontração, alegrando e entretendo o público.

PIT - Vocês têm algum projeto em vista?
BK - Agora a Banda está focada em divulgar e fazer festas e eventos para a comunidade judaica. Estamos trabalhando temporariamente com preços promocionais de lançamento para entidades judaicas. Liguem pra gente e agendem a sua festa!


PIT - Kadima, obrigada pela entrevista e deixe aqui o seu recado!
BK - Compareçam ao nosso próximo Show no dia 19 de março às 19hs no CIB (Clube Israelita Brasileiro) na Rua Barata Ribeiro, 489 – Copacabana. Vendas antecipadas! Kadima, Avante!
Para maiores informações sobre a Banda falar com Mair Nigri – 21- 9999-7297 ou pelo mail: mair@bandakadima.com.br

Assista aqui um pouco da Banda Kadima!