quinta-feira, 28 de agosto de 2008




Shalom!
O Papo de hoje é, sobretudo, uma dica de boa música.
Já pensou em assistir um show de percussão?
O que está esperando? A hora é esta!!
Com vocês: Joca Perpignan!

PIT- Olá Joca! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
JP -
Oi Patricia! Obrigado pelo convite!

PIT - Para começar, conte um pouco sobre você...
JP -
Bem, para começar, sou nascido e criado no Rio de Janeiro e aos 15 anos de idade fiz aliá com minha família para Israel. Sou Brasileiro e Israelense. Tenho uma carreira musical nesses dois países.

PIT -Como a percussão entrou na sua vida e qual o motivo da escolha por esse instrumento?
JP -
Comecei com a bateria, aos 13 anos de idade. Os grupos iam ensaiar na minha casa e deixavam os instrumentos lá. Eu gostava de brincar com a guitarra nas horas vagas e com o tempo comecei a levar a sério. Quando fui para faculdade de música, meu primeiro instrumento era a guitarra. Depois de dois anos voltei aos tambores, só que dessa vez com a percussão. Me interessou mais que a bateria. Mais variedades de sons, mais colorido, mais folclórico, mais raiz.

PIT - Você morou muito tempo em Israel. Como foi esta experiência? Seu som tem influências israelenses? Como é ser um percussionista por lá?
JP -
Pois é, morei em Israel 16 anos. Fiz faculdade de música lá (Rimon School of Jazz) e depois continuei nos EUA(Berklee College of Music).
Minha carreira foi baseada em Israel e até hoje, apesar de morar no Brasil, mantenho minha carreira lá, fazendo shows uma ou duas vezes por ano. Os próximos são em Outubro desse ano.Minha experiência profissional lá foi muito boa. As pessoas em Israel adoram música brasileira. Além do meu trabalho autoral, acompanhei vários artistas importantes israelenses como Matti Caspi, Yoni Rechter, Arik Einstein e outros. Existem excelentes percussionistas por lá, mas não muitos que tocam música brasileira. Meu som é bem brasileiro, bem MPB. Israel é um país jovem que não tem uma identidade musical própria muito sólida. É uma mistura de influências árabes, leste-européias e mediterrâneas. Não carrego muito essas influências na minha música, mas tenho planos de, futuramente, fazer projetos juntando esses dois mundos.

PIT -Falando em influências.. quais são as suas influências musicais?
JP -
Bem, minha influência é mais brasileira mesmo. Gosto muito de samba de raiz e de MPB. Entre os compositores prediletos estão: Milton Nascimento, Djavan, João Bosco, Gilberto Gil, entre muitos outros. Meus anos de residência nos EUA me aproximaram muito do Jazz, que acabou influenciando muito no meu caminho musical. Tenho uma paixão muito grande por ritmos e, além da brasileira, a música africana e a caribenha (principalmente a Cubana) são bem presentes no meu caldeirão musical.


PIT- Você tocou com várias feras da música internacional. Quem te marcou mais? Alguma história interessante que possa nos contar?
JP -
Tive oportunidade de dividir o palco com alguns instrumentistas de renome internacional. Os que mais me marcaram foram o bandolinista baiano Armandinho e o saxofonista Cubano Paquito D´Rivera. Armandinho, aliás, faz participação no meu CD Entreventos. Já tocamos juntos em Israel duas vezes. Ele adora Israel e quer voltar. Além do público caloroso e da beleza do país, até hoje fala do hummus que comeu em Abu Gosh, vilarejo árabe próximo a Jerusalém.


PIT - No seu primeiro CD solo, Entreventos, você canta suas composições. Você compõe pela percussão? Qual é o seu método de composição?
JP -
Sim, o CD é todo autoral. Apesar de trabalhar muito como percussionista, sou cantor e compositor também. Eu uso o violão pra compor. Na verdade, a melodia vem na cabeça e depois é que procuro a harmonia no violão. Composição é uma coisa de inspiração e de momento. Precisa de uma certa tranqüilidade. O compositor tem que ‘driblar’ o estresse do dia a dia pra encontrar essa tranqüilidade.

PIT - Como você se define, um percussionista cantor ou um cantor percussionista?
JP -
Sou os dois. Minha carreira foi construída mais no lado do percussionista, mas de uns tempos pra cá venho me afirmando como um cantor percussionista. Vou sempre ser percussionista, mas hoje em dia me dedico mais ao meu lado cantor/compositor.

PIT - Em breve você se apresentará com o pianista israelense Alon Yavnai. Como se deu este encontro? Onde e quando poderemos assistí-los?
JP -
Alon é um grande amigo de longa data. É um pianista fora de série. Sou fã. Nos conhecemos nos EUA em 1996. Tivemos uma longa convivência musical juntos. O auge foi uma turnê de 40 dias para Portugal e África com o grupo Cabo- Verdeano ‘The Mendes Brothers’. Já fizemos concertos em duo em Israel e agora vamos ter, pela primeira vez, a oportunidade de tocar juntos no Brasil. É a primeira vez de Alon no Brasil. Estou bastante empolgado! Tocaremos no dia 30/8, no teatro do Centro da Cultura Judaica de São Paulo e dia 2/9, na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro.


PIT - O que você pode dizer para alguém que queira se tornar percussionista?
JP -Praticar o ritmo de uma maneira correta. Não só praticar técnica e virtuosismo, mas entender as raízes dos ritmos. Trabalhar o tempo e o pulso.

PIT - Muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui seu recado!
JP -
Eu quero agradecer o teu convite Patricia e dizer que foi um prazer poder contar um pouco do meu trabalho para a comunidade. Espero que muitos compareçam aos shows e que a música agrade! Obrigado! Para relembrar, os shows acontecem 30/8, as 20:30h, no teatro do Centro da Cultura Judaica de São Paulo (Rua Oscar Freire, 2.500 - Entrada franca) e no dia 2/9, as 20h na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro (Avenida Nossa Senhora de Copacabana 360 Copacabana, entrada: R$10(inteira) e R$5(meia). Espero vocês lá!









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sábado, 23 de agosto de 2008


Shalom!
O Papo de hoje é com um jovem que promove eventos.
Apresentando....
Bruno Wagner!

PIT - Olá Bruno! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
BW -
Olá Patricia!

PIT - Para começar conte um pouco sobre você, sua formação...
BW -
Sou economista formado pela Puc-Rj. Já morei nos EUA e na França, inclusive como jogador de tênis, uma paixão que persegui desde garoto e, no entanto não rendeu frutos financeiros, porém me proporcionou experiências fantásticas, tanto de conhecer novas pessoas, lugares quanto de disciplina.

PIT - Atualmente você trabalha com eventos. Quando e como começou este interesse?
BW -
O interesse surgiu quando percebi que a minha "praia" era trabalhar com pessoas, e com eventos, esse contato é possível e diversificado, e sempre que posso procuro deixar uma mensagem pessoal, de otimismo, para quem vai nos "meus" eventos. Ou seja, para que a pessoa saia um pouco diferente do que entrou.

PIT - Que tipos de eventos você costuma realizar?
BW -
Os eventos variam de gênero enormemente. Mas são principalmente debates e palestras sobre assuntos variados, desde um filme seguido de um debate até um debate sobre mudança de profissão.

PIT - Qual o maior desafio para se montar um evento?
BW -
O maior desafio é gerenciar e conciliar as datas dos participantes do debate ou dos palestrantes, com o dia de auditório disponível, além é claro do desafio de mediar o debate, já que normalmente eu sou o mediador!

PIT - Você já passou por alguma situação embaraçosa ou engraçada que possa contar?
BW -
Já mediei um debate sobre um filme que eu NÃO tinha visto fato que me deixou bastante tenso em princípio, mas o resultado foi satisfatório, já que perguntei como era o filme para pessoas que já tinham visto. Também já aconteceu, de num debate de quatro pessoas, uma faltar, portanto é sempre importante estar preparado para essas eventualidades.

PIT - Dentre os eventos que você já fez qual te deixou mais realizado?
BW -
O debate Mudança Radical, sobre mudança de profissões, já que é um tema bastante marcante em minha vida. Desde a minha formação em economia foi um longo percurso até descobrir o que eu considero minha verdadeira vocação. Fui jogador de tênis, professor, dei aulas de inglês etc. Embora eu possa decidir mudar de novo amanhã! Nunca se sabe!

PIT - O que você diria para as pessoas que querem trabalhar nesta área?
BW -
A pressão, tensão e o estresse são constantes, já que trabalhar com pessoas não é uma área exata. As variáveis são muitas e todos nós somos passíveis de erros!

PIT - Muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
BW -
Obrigado a você pela oportunidade. O próximo evento será no dia 30 de Agosto, sobre Concursos Públicos, tema que vem interessando cada vez mais pessoas, fora e dentro da comunidade! Vocês podem se inscrever e ter mais detalhes no site http://www.bweventos.com.br/. Forte abraço e nos veremos em breve.





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quinta-feira, 14 de agosto de 2008





Shalom!
Você sabe o que é Hagshamá?
O Papo de hoje é com Sergio Rosenboim que vai nos explicar do que se trata.

PIT - Olá Sergio! Bem vindo ao Papo em Comunidade!
SR -
Tudo bom Patricia, é um prazer estar aqui em seu informe e já desejo sucesso!

PIT - Para começar, qual a sua formação?
SR -
Sou Arquiteto e Urbanista formado pela UFRJ e formado em Educação Informal no Instituto Hizkiahu em Israel.

PIT - Atualmente você está à frente do Departamento de Hagshamá. Conte para nós, o que é Hagshamá?
SR -
Hagshamá significa realização e é um Departamento da Organização Sionista Mundial que foi criado em 1998, através de um acordo que unificou todos os departamentos de estudantes da Agência Judaica e da Organização Sionista Mundial. O Departamento de Hagshamá ficou encarregado de trabalhar com a faixa etária de 18 a 30 anos e bogrim dos movimentos juvenis realizando atividades em todos os lugares do mundo. Hoje o Departamento de Hagshamá está presente na Austrália, África do Sul, Suécia, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, México, Venezuela, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, alem de Israel é claro. Mesmo sem escritório ainda realiza atividades em Portugal, Espanha, Suíça, Áustria, Alemanha e Hungria. Aqui no Brasil funciona com escritório no Rio de Janeiro que é responsável por todo o Brasil. O Departamento de Hagshamá Brasil conta com uma grande rede de peilim voluntários que atuam em 10 cidades além do Rio de Janeiro. Os pilares de atuação do Departamento de Hagshamá são: JUDAÍSMO, SIONISMO, LIDERANÇA e HASBARÁ (esclarecimento). Nesses pilares estão contidos todos os temas abordados pelo Hagshamá em suas atividades.

PIT - O que te levou a participar desta atividade?
SR -
Eu sempre fui ativo na minha vida de movimento sionista. Além de participante do Bnei Akiva, duas vezes mazkir do Conselho Juvenil e Monitor da Escola de monitores da central pedagógica da agência judaica. Depois da minha "aposentadoria" e com a mudança de linha ideológica na direção mundial do Departamento fui procurado por Israel para substituir o representante local, que por sinal era muito bom, com o objetivo de levar a comunidade judaica o conhecimento das atividades do Hagshamá. Essas atividades já acontecem há 10 anos, mas como a forma de atuação do Hagshamá era sempre apoiando e ficando por "trás dos anos", ninguém sabia do que se tratava.

PIT - Como e onde surgiu a idéia de Hagshamá?
SR -
Na verdade foi uma necessidade de se trabalhar em conjunto. Você ter vários departamentos trabalhando na mesma área não faz sentido. Daí a junção. Hoje contamos com mais de 10 grupos em todo Brasil que dependem de apoio direto nosso. Por exemplo: esta semana o Departamento enviou para Belém um palestrante que irá ministrar aulas no seminário do grupo universitário Nachal. Outro exemplo são os seminários de Hasbará onde capacitamos jovens para realizarem palestra e esclarecer sobre o conflito árabe israelense, anti-semitismo, holocausto e etc.

PIT - Qualquer pessoa pode participar?
SR -
Sim. Se o jovem está dentro da faixa etária do evento (as vezes realizamos para todas as idades) está dentro da Lei do Retorno e será bem vindo.
Nossas atividades estão no site http://www.hagshama.com.br/

PIT - Onde funciona, existe uma sede?
SR -
Não. Hoje controlo o Hagshamá do meu escritório pessoal. Nossas atividades são realizadas nas instituições judaicas exatamente por ter o objetivo de incentivar o retorno da juventude às nossas instituições. Os diversos grupos pelo Brasil se reúnem também para sair, realizar encontros nas casas dos integrantes e assim vão se formando os grupos.

PIT – Para você, qual a importância deste projeto?
SR -
Os diversos projetos alavancados pelo Hagshamá são extremamente importantes para a continuidade de diversas comunidades. Posso até afirmar que o nosso departamento consegue manter os jovens dentro de um ambiente judaico e sionista saudável e exercitando sempre o ser judeu dos jovens. Movimentos juvenis realizam suas atividades (seminários) para bogrim sempre com apoio vital do Hagshamá. Grupos universitários sobrevivem praticamente com apoio financeiro e educacional nosso. Muitas atividades como campanhas comunitárias e campanhas em prol de Israel têm o start em nosso departamento. Esse trabalho, com a abrangência que tem, é único no Brasil e precisa ter o apoio de todos, inclusive de doadores. Para saber mais sobre nós todos podem acessar os sites http://www.hagshama.org.il/ (mundial) e http://www.hagshama.com.br/ (nacional). Nesses sites todos poderão ver o quão é importante o nosso trabalho. Digo até essencial para muitas comunidades.

PIT - Como você a juventude judaica no Brasil?
SR -
É uma juventude bem interessada nos assuntos relacionados a Israel e ao Sionismo. Uma diferença interessante é que os jovens das pequenas comunidades dão muito valor a essas atividades. Isso acontece porque é raro alguém lembrar da existência deles quando vem palestrantes internacionais ou lançam campanhas e material didático novo. O Hagshamá leva isso e quando realizamos as atividades a participação é numerosa e intensa.

PIT - Muito obrigada por sua entrevista e deixe aqui o seu recado!
SR -
Obrigado pela oportunidade e venha realizar a sua "hagshamá". Nos ajude a aumentar nossas atividades apoiando, patrocinando, anunciando no site ou simplesmente participando de nossas atividades. Entre em contato pelo e-mail sergior@hagshama.org.il e saiba como ou visite nosso site http://www.hagshama.com.br/.
Chazak Veematz!





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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Shalom!
Na próxima semana o Brasil receberá uma visita especial.
Antes de sua chegada, o Papo em Comunidade conversou com ela:
A Presidente Executiva da Wizo Mundial, Tova Ben Dov!

PIT - Olá Tova! Bem vinda ao Papo em Comunidade.
TBD -
Obrigada.

PIT - Como e quando começou a sua historia a Wizo?
TBD -
A verdade é que eu sou a segunda geração de membros da Wizo, minha mãe também era uma ativista. Dela eu aprendi o que é a doação, ela ajudava as crianças carentes da minha turma sem ninguém saber. Já meu pai sempre perguntava: “O que de bom você fez hoje?”.
Meu trabalho como voluntária começou aos 27 anos. Eu havia acabado de me mudar para Herzilya Pituach quando a secretaria da Wizo bateu na minha porta. Ela me perguntou se eu conhecia a Wizo e se eu sabia fazer um bolo. Eu disse que sim e então, ela me pediu um bolo de chocolate!
Nesta época os homens estavam no exército e nos pediram para conseguir aquecedores, cobertores e transistores para os “nossos garotos do norte”. Eu bati em 600 casas em Herzliya Pituach atrás destes itens. Nosso grupo começou a trabalhar com os vizinhos mais pobres da área e até hoje eu agradeço a D-us, por estar no lado doador e não o que precisou das doações.
Depois de representar o grupo Aviv no congresso mundial em 1971, fui escolhida como vice-presidente do departamento de treinamento feminino e fiquei responsável por todos os cursos de treinamento no país. Trabalhei como presidente de relações públicas da Wizo mundial em Tel Aviv e depois fui eleita como presidente do departamento de propriedade e desenvolvimento da Wizo Mundial. Eu nunca fiquei atrás da minha mesa, eu sabia pessoalmente cada um das centenas de projetos, cada centro de atendimento diário, abrigos pra mulheres violentadas, escolas, vilas de jovens. Fui eleita como tesoureira e também como Presidente Executiva da Wizo Mundial, a minha atual posição.

PIT - Qual a importância da Wizo para Israel e para o mundo?
TBD -
A Wizo, tanto em Israel como no mundo está perpetuando nossa herança judaica. Através da educação estamos incutindo valores judaicos e proporcionando uma educação sionista para as crianças que estão sob os nossos cuidados. Os projetos para as mulheres em geral (violentadas, imigrantes, etc), tem um papel vital na vida de Israel. Mas é a nossa entidade em todo o mundo, que ajuda a tornar tudo possível, por estar envolvida no patrocínio de projetos, fazendo esforços extras em tempos de crises, e dividindo as alegrias e lágrimas da vida em Israel. Nós em Israel vemos vocês nossas irmãs judias do mundo inteiro, como uma única família, a família Wizo. Somos uma família muito cuidadosa e nosso grupo nos dá força em Israel e nas comunidades judaicas de todos os lugares. Aqui em Israel nos sentimos pessoalmente apunhalados quando ouvimos os incidentes anti-semitas que os judeus no mundo têm que enfrentar. E vocês por outro lado se preocupam com a nossa segurança. Tanto a Wizo em Israel, quanto nos diversos países, está unida pelo desejo de um moderno, democrático e tolerante Estado de Israel, o lar para todos os judeus.

PIT - Conte-nos qual o sentimento de ser uma mulher Wizo?
TBD -
Há muitos sentimentos envolvidos quando se é uma mulher Wizo: ser pioneira, mãe, aquela que cuida, professora, conselheira, mulher de negócios, confidente, empresaria, líder. Em qualquer hora durante o dia uma voluntária da Wizo pode ser chamada para preencher qualquer um destes papéis. A mulher Wizo cuida e doa incondicionalmente.
Geralmente, uma mulher participa da Wizo porque ela quer ser parte de um sistema que envolve a ajuda social. Só depois que ela entra é que percebe o mundo que faz parte. Um mundo de crianças que vivem em uma família desestruturada, um mundo de juventude, que está descobrindo novas atividades ao invés de estar pelas ruas, o novo imigrante que tenta encontrar o seu espaço no país ou a mulher que foi tão agredida que perdeu a confiança nela e nos outros.
A mulher que participa da Wizo descobre muitas coisas maravilhosas sobre ela mesma. Ela descobre um impressionante amor por Israel e sente que faz parte de uma sociedade feminina muito especial que se espalha pelos continentes, ela traz novos valores para sua vida e a vida de sua família, ela é “1001 utilidades”! Resumindo: a mulher Wizo é uma mulher realizada.

PIT - Em todos estes anos trabalhando na Wizo o que te deixa mais orgulhosa?
TBD -
Como uma mulher Wizo, tenho orgulho de poder ver as necessidades das pessoas e não apenas o lugar onde elas ficam. Me orgulho em dizer que sou da Wizo e em ouvir um motorista de táxi dizer: “A Wizo salvou minha vida, me tirou das ruas”. Tenho orgulho em ver os líderes do nosso país que passaram anos nas vilas de jovens da Wizo, de uma mulher que escapou do medo da violência e abre a porta para um novo futuro, de ser a Presidente de um dos movimentos que ganhou o “Israel Prize” pelo trabalho com a sociedade israelense durante os últimos sessenta anos. Me orgulha também, ver que a minha filha está seguindo os mesmos caminhos e está numa posição de liderança na África do Sul. Mas apesar de todo o orgulho eu ainda lembro que temos muito que fazer, não podemos nos prender aos “louros”, muitas pessoas em Israel contam com a Wizo para um futuro melhor.

PIT - Atualmente qual o maior desafio da Wizo?
TBD -
Como Presidente Executiva da Wizo mundial eu assumo a responsabilidade administrativa de todos os departamentos para os projetos da Wizo, assegurando todas as funções e o orçamento. O ministro da educação nos últimos anos cortou investimentos e nosso orçamento educacional continua crescendo. A Wizo emprega mais de cinco mil trabalhadores, é como administrar uma grande empresa.
Vamos continuar a encarar os desafios que temos desde 1920 quando a Wizo foi criada. Vamos dar ênfase na educação dando a chance de cada criança ter confiança em si mesmo e se tornar um cidadão contribuinte. Vamos dar suporte aos setores mais fracos da sociedade, as famílias desestruturadas, as viúvas de soldados, os novos imigrantes, as crianças que foram tiradas de seus pais por ordem judicial, ajudando cada pessoa a alcançar o seu maior potencial. Vamos continuar a ajudar a construir uma sociedade baseada em valores democráticos, tolerância e igualdade. Estou convencida que, como uma entidade unida, vamos superar qualquer desafio que atravesse nosso caminho.

PIT - Qual o seu maior sonho?
TBD -
Um sonho é ver a Wizo não só como um serviço que cuida de uma atividade, mas um movimento que lidera o caminho para a área social. É ver uma instituição com centenas de milhares de mulheres que tem influência na estrutura da sociedade israelense colaborando com uma mudança social. Sonho com mais direitos para as famílias de pais solteiros e uma igualdade nos salários de homens e mulheres. Sonho que a gente supere a violência familiar através de programas sociais e educacionais nas nossas escolas e centros. Sonho com o fortalecimento do laço entre as mulheres em Israel e as mulheres judias de todo o mundo. Com uma diáspora forte e com estudo onde as comunidades judaicas estejam comprometidas com o Estado de Israel. Sonho ainda atrair as gerações mais jovens para o nosso movimento, eles são a chave pra o futuro.

PIT - O que você pode falar para as brasileiras que ainda não fazem parte da Wizo?
TBD -
Venham e juntem-se à Wizo vocês estarão embarcando numa jornada única, que vai entrar na sua alma. A Wizo é uma entidade linda que coloca em prática valores que nos foi passado por nossas mães e avós. Quando você vê uma criança que foi maltratada em casa completar os estudos na escola da Wizo, depois ir para o exército, com todo o mundo em frente a ela, é uma explosão de orgulho. Você vai sentir um orgulho renovado em ser judia e mais ainda, em pertencer a uma entidade feminina que está mudando o mundo judaico.


PIT – Muito obrigada por sua entrevista e deixe o seu recado!
TBD –
Apenas uma pergunta permanece.... O que vocês mulheres estão esperando para entrar na Wizo?




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